Em 2022, as seleções de vôlei sentado feminino e goalball masculino garantiram as primeiras 18 vagas para atletas brasileiros na Paralimpíada de Paris: 12 no vôlei e seis no goalball. Só que o avião verde e amarelo rumo à França deve ganhar mais lugares ainda este ano.
Os Campeonatos Mundiais de tiro com arco, futebol de cegos, paracanoagem, remo, tiro esportivo, natação e atletismo terão mais de 1,1 mil vagas em disputa para Paris. Vale lembrar que elas pertencem aos países, cabendo ao respectivo comitê paralímpico nacional definir os critérios para convocação dos atletas para 2024.
Em sete modalidades, os Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), também serão classificatórios: tiro com arco, futebol de cegos, remo, tiro esportivo, bocha, goalball e rugby em cadeira de rodas.
No caso do goalball, apenas o título interessa à seleção feminina do Brasil, para não ter que depender de uma repescagem internacional. Já o vôlei sentado, ao contrário de outros anos, não terá o Parapan como qualificatório, mas um Campeonato Pan-Americano, no mês de maio, em Edmonton (Canadá), no qual o time masculino brigará por vaga na Paralimpíada.
O calendário do ano ainda prevê Mundiais de tênis, basquete e esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, paraciclismo e paratriatlo. Embora não sejam classificatórios à Paris, participar dos eventos será fundamental para que os atletas brasileiros cumpram exigências competitivas e somem pontos nos respectivos rankings, pensando em 2024.
A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é ter cerca de 250 atletas representando o país na França. Seria a maior delegação brasileira em uma Paralimpíada no exterior.