A chama olímpica chegou a Marselha, nos arredores do Porto Velho, em meio a uma segurança rígida na quarta-feira, 79 dias antes da cerimônia de abertura dos Jogos de Paris 2024.

Mais de 150.000 pessoas devem participar da cerimônia após um desfile de seis horas do navio Belem, de três mastros, que deixou a Grécia em 27 de abril com a chama, depois que ela foi acesa na antiga Olímpia 11 dias antes.

O navio foi aguardado por 1.024 barcos.

Cerca de 6.000 policiais estão protegendo a área antes que Florent Manaudou, campeão olímpico francês dos 50 metros nado livre em 2012, traga a chama para terra na presença do presidente Emmanuel Macron.

Unidades caninas da polícia e franco-atiradores das forças de elite também foram mobilizados.

“É um nível de segurança sem precedentes”, disse o ministro do Interior, Gérald Darmanin. “A vida continua em Marselha, mas em ótimas condições de segurança. “Concebemos esse evento como uma cerimônia, a quinta das Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris 2024 (além das cerimônias de abertura e encerramento)”, afirmou o diretor executivo de Paris 2024, Thierry Reboul, responsável pelas cerimônias. “Marselha é o local ideal para criar lembranças.”

O revezamento terá início na quinta-feira (9), com os ex-jogadores de futebol do Olympique de Marseille Jean-Pierre Papin, Didier Drogba e Basile Boli, além do chef três estrelas Alexandre Mazzia entre os portadores da tocha.

Mais de 10.000 pessoas participarão do revezamento da tocha antes que a chama chegue a Paris e seja instalada perto do Louvre, no Jardin des Tuileries.

A cerimônia de abertura olímpica será realizada no Rio Sena em 26 de julho.

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