Com mais de 200 medalhas, o Brasil encerra os Jogos Pan-Americanos com novo recorde de todos os pans! Em Santiago, no Chile, a maior delegação conquistou 66 medalhas de ouro, mais de 70 de prata e mais de 60 de bronze. Com isso, os atletas brasileiros garantiram o segundo lugar absoluto no quadro de medalhas, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.
No meio de tanta gente boa e comprometida com o esporte, estão as mulheres que, desta vez, subiram ao pódio mais vezes que os homens. Entre os que mais receberam medalhas, três delas receberam 5 medalhas, cada uma. Apenas na ginástica rítmica, em 8 competições, as meninas levaram 8 medalhas de ouro. Nas redes sociais, elas se disseram orgulhosas.
A atleta de judô, Rafaela Silva, foi medalha de ouro na categoria até 57kg, e ainda levou pra casa uma prata, na prova por equipes. Vitória do esforço e muito treino.
A campanha do Pan, deste ano, superou em 20% o número total de medalhas de 2019, quando o Brasil tinha batido recorde com 169 medalhas. Os Jogos Pan-Americanos funcionam, ainda, como classificação direta para algumas modalidades que disputam nos Jogos Olímpicos, que no ano que vem serão sediados em Paris, na França. Para a competição do ano que vem, 143 vagas já estão garantidas. Os atletas dessas modalidades já podem se preparar de olho nos pódios olímpicos.
A conquista das equipes brasileiras foi motivo de comemoração, também, do Ministério dos Esportes, que promove o programa Bolsa Atleta. Segundo a pasta, das 205 medalhas do Brasil, no Pan, quase 90% são de atletas que recebem o incentivo, o equivalente a 184 medalhas.
Com ou sem medalha, esta foi a maior delegação do Brasil, na história, em competições internacionais: foram 635 competidores. E mais de 70% deles, que fazem parte do Bolsa Atleta, do governo federal.