Primeiro gostaria de pedir desculpas pela ausência no blog. Atualmente estou em uma missão em Cuiabá, juntamente com o Inspetor-Geral da Força Nacional, Major Pontes, o que dificulta o acesso à internet. Tenho aprendido muito nessa viagem. A nova experiência tem ajudado a compreender melhor o sistema de segurança pública nos estados.
A impressão que tenho é totalmente diferente de nossa realidade. O estado conta com um efetivo de aproximadamente 7.500 homens, apesar de sua extensão. Sendo assim, o grupamento aéreo torna-se essencial. A cidade de Várzea Grande possui uma Guarda Municipal que utiliza boas viaturas e um bom efetivo, mas mesmo assim não visualizei sua atuação.
Percebi que muitos policiais utilizam o brevê do curso de polícia comunitária, achei isso ótimo. Tive a oportunidade de conversar com uma policial do Proerd, o que me acrescentou muito nessa área. O fato mais importante que achei foi a “integração” entre as polícias. Nessa cidade existe uma excelente relação entre policiais civis e militares. Cheguei a ouvir de uma delegada uma frase que me chamou a atenção, pois o fato ocorreu em um curso militar: “Nós policiais do Mato Grosso nos sentimos envergonhados pelo que ocorreu e pedimos desculpas…”. Isso diz muita coisa!
Aqui também existe um grupo tático que se chama: FORÇA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA, mas que voltará a se chamar ROTAM, assim como no DF. A experiência no Centro Integrado de Operações Aéreas, também foi excelente, o primeiro vôo de helicóptero não será esquecido, conhecer o Centro de Treinamento do 13º Batalhão de Infantaria, também não.
A história dessa polícia também me chamou a atenção. Conheci a expressão “homens do mato”, nome da 1ª Companhia que deu origem a Polícia Militar do Mato Grosso em 1835. Vi os quadros “históricos” no Comando Geral dessa Corporação e me apaixonei por sua história.
Hoje o texto é somente mais um daqueles onde utilizo esse espaço como um pequeno diário, em breve voltarei a falar coisas mais importantes.