Em 2007, ao realizar um trabalho acadêmico, no primeiro semestre do curso de direito, na Universidade Católica de Brasília, depararei-me com a bibliografia do ex-secretário de segurança pública do DF, coronel Brochado, cujo título era: Socorro, Polícia – Reflexões sobre segurança pública.
Naquele momento ao ler alguns trechos desse livro fiquei indignado com algumas afirmações de um coronel do Exército no que tange a segurança pública no país. Em um dos trechos ele fala da “luta de classes” que ocorre dentro das polícias e o porque de alimentarem isso em tempos de eleição. Outro fato, são os temas discutidos com mais intensidade somente quando se aproxima o pleito eleitoral, dentre eles a desmilitarização e a unificação das polícias. Interessante frisar que ele escreveu tudo isso no início dos anos noventa, logo após a Constituição de 1988, e pouca coisa mudou.
Ao ler os textos nas comunidades de policiais militares do DF no orkut começo a perceber grupos que alimentam esse mesmo discurso de outrora, fazendo com que a polícia fique estagnada, presa a um discurso de separativismo, alimentando o famoso bordão: “DIVIDIR PARA CONQUISTAR!”
Falta-nos união, mas ela não sai do discurso;
Falta-nos uma associação única, mas defendem apenas uma associação única de praças; Isso é união?
Falta-nos qualificação profissional, mas somente falamos em salários;
Falta-nos amadurecimento político, mas não o buscamos!
Realmente em alguns pontos a polícia está mudando, mas em muitos ela precisa mudar…
Que possamos refletir e aprender com os nossos irmãos policiais civis, eles tem muito a nos ensinar. Os bombeiros também!! Falta-nos HUMILDADE PARA APRENDER!
“O homem que não esteja disposto a morrer por alguma coisa não está apto para viver.” (Martin Luther King)
“A medida definitiva do homem não é onde ele se coloca em momentos de conforto e conveniência, mas onde se posta em ocasiões de desafio e controvérsia. O verdadeiro semelhante arriscará sua posição, seu pretígio e até mesmo sua vida pelo bem-estar dos outros. Em vales perigosos e trilhas arriscadas, ele elevará um IRMÃO machucado e exausto a uma vida superior e mais nobre.” (Martin Luther King)
“Quando homens maus conspiram, HOMENS BONS DEVEM PLANEJAR. Quando homens maus incendeiam e bombardeiam, HOMENS BONS DEVEM CONSTRUIR E UNIR. Quando homens maus gritam feias palavras de ódio, HOMENS BONS DEVEM SE DEDICAR ÀS GLORIAS DO AMOR. Onde homens maus procurariam perpetuar status quo injusto, HOMENS BONS DEVEM PROCURAR GERAR UMA ORDEM REAL DE JUSTIÇA.” (Martin Luther King)