Às vezes em nossa Corporação acontecem algumas coisas que não consigo entender. Muitas vezes “rasgamos” a Constituição, contrariamos decretos e desobedecemos portarias. Impera o “RQQ” – Regulamento que eu quero -, resquício de um coronelismo de tempos de ditadura.
Para alguém ser requisitado para outro órgão é preciso abrir um processo que dura em média de seis a oito meses, isso quando segue o trâmite “legal”.
Recentemente muitos policiais foram nomeados via “diário oficial”, há mais de um mês, após processo tramitado, mas estão impedidos de tomar posse em outros órgãos em decorrência de interpretações diversas na DPM. Outros processos seguem outro caminho.
Hoje ao abrir meu facebook vi a indignação de alguns companheiros por um fato curioso. A nomeação de policiais recém formados em outros órgãos. O que contraria, em tese, Portaria do Comando Geral que estipula que durante seis meses os policiais farão apenas policiamento ostensivo a pé (ou similiar). Uma dúvida surgiu: Qual o critério para liberação ou não de um policial para outro órgão? É legal ou pessoal?

Vejam o comentário de um policial na rede social:

Enquanto isso:  
” NOMEAR o SD QPPMC RAFAEL VAZ DOS SANTOS, matrícula 195.902-6, da Polícia Militar do Distrito Federal, na função de Auxiliar Militar, da Divisão de Segurança, da Unidade de Segurança Institucional, da Vice-Governadoria do Distrito Federal, bem como CONCEDER o pagamento da Gratificação de Função Militar, nos termos do artigo 1º, da Lei nº 186, de 22 de novembro de 1991, alterada pela Lei nº 2.885, de 09 de janeiro de 2002.NOMEAR o SD QPPMC FABIANO FERNANDES DA SILVA, matrícula 195.519-5, da Polícia Militar do Distrito Federal, na função de Auxiliar Militar, da Divisão de Segurança, da Unidade de Segurança Institucional, da Vice-Governadoria do Distrito Federal, bem como CONCEDER o pagamento da Gratificação de Função Militar, nos termos do artigo 1º, da Lei nº 186, de 22 de novembro de 1991, alterada pela Lei nº 2.885, de 09 de janeiro de 2002.”


A polícia é uma Instituição política. Um órgão como outro qualquer do Executivo…Cada dia isso torna-se mais claro.

Ps: Deixo claro que a crítica aqui é dirigida as informações “conflitantes” e ao tratamento diferenciado na liberação dos policiais na DPM, ou seja, dois pesos, duas medidas!