Hoje retorno ao objetivo principal do policiamento inteligente, que é a busca da eficiência e eficácia da polícia tendo como base a comunidade, para isso, abordarei o tema: policiamento comunitário e o policiamento orientado para a solução do problema.
O policiamento comunitário e o policiamento orientado para a solução do problema são conceitos estratégicos que procuram redefinir os fins e os meios do policiamento. O primeiro enfatiza o estabelecimento de parcerias de trabalho entre a polícia e as comunidades, para reduzir o crime e aumentar a segurança. O segundo dirige a atenção da polícia mais para os problemas que estão por trás dos incidentes, do que para os incidentes em si. Eu diria que um mobiliza e outro planeja utilizando um determinado método.
Atualmente enfatiza-se a aplicação da lei de forma profissional, mas ela além de falhar no controle, na prevenção do crime e em fazer do policiamento uma profissão, também tem promovido uma separação pouco saudável entre a polícia e as comunidades “servidas” por ela.
Sei dos riscos dessas novas estratégias de policiamento, mas acredito que valha a pena. O maior deles é o risco da politização, o que para alguns é o fim do mundo. Outro risco é a diminuição da eficácia na luta contra o crime e de aumento do poder da polícia, mas os ganhos possíveis em fortalecer as comunidades e torná-las mais saudáveis fazem o risco valer a pena. Não só para elas, mas para nós também!
Pena que a maioria não entenda o lado progressista desse pensamento. Ele passa por descentralização de comando e de ações. Isso é uma desmilitarização cultural dentro do nosso sistema. É a revolução individual que tanto prego. Muda-se o homem e suas ações, para depois mudar as instituições! Essa é a maior revolução.
Esse é o caminho…
Precisamos encontrar a luz do conhecimento para podermos entender isso, ainda há muita ignorância em nosso meio.
A construção é diária…