Na coluna Eixo Capital do Jornal Correio Braziliense uma nota chama a atenção: “Cobre aqui, descobre ali”. Nela afirma-se que oito regiões administrativas do DF não receberam “sequer” uma das mais de 6 mil operações realizadas pela Polícia Militar no último trimestre do ano passado. Dados da corporação mostram que foi nula a quantidade dessas ações nas seguintes cidades: Varjão, Núcleo Bandeirante, Itapoã, Vicente Pires, Jardim Botânico, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Riacho Fundo II  e Sudoeste/Octogonal. Em contrapartida, Planaltina contou com 1.704 atividades da PM, Brasília registrou 846, Riacho Fundo I contou com 570, Sobradinho com 533 e Brazlândia, 378. Foram as “mais favorecidas”. Não entendi o que significam tais “atividades”, mas tudo bem. É hora das autoridades policiais darem uma resposta a onda de criminalidade que esta penalizando justamente os “homens da lei”.

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Ainda segundo o Jornal, “fontes da PMDF alegam que as atividades, de maneira geral, são direcionadas às áreas com maior demanda e que a existência de alguma operação não indica que falte policiamento na área”. Tais fontes precisam migrar do “discursos simples da autoridade” para a força da “AUTORIDADE DO DISCURSO“, pois ao afirmar que não “falta policiamento” soa como “mentira” para a maioria da população, que sente a falta da presença policial. O que faz com que o “discurso da autoridade” caia em descrédito perante a população. A relação de confiança é quebrada neste exato momento. De qualquer forma, uma das propostas do Pacto pela Vida é distribuir melhor a atuação das forças policiais. Algo semelhante ao que foi feito na gestão de Eduardo Campos em Pernambuco, o programa, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública e Paz Social, pretende diminuir a criminalidade na capital federal.

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Por: Aderivaldo Cardoso com informações do Jornal Correio Braziliense de Domingo.