Um total de 2.999 armas de fogo foram apreendidas no primeiro semestre de 2021, no Ceará. Os números foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nesta sexta-feira (8), mesma data que marca o Dia Mundial pelo Desarmamento, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O dia simboliza a preocupação das nações em relação ao tema, visando à redução de mortes e da violência em geral.
No Ceará, o número total de 2.999 armas apreendidas pelas Forças de Segurança supera o número do primeiro semestre do ano passado, quando foram apreendidas 2.856. São 5% de acréscimo se comparados os dois períodos. O ano passado já havia fechado seus 12 meses com 6.117 armas retiradas de circulação e um aumento de 11,6% em comparação a 2019, quando 5.479 armas, entre revólveres, pistolas, espingardas, fuzis, rifles e outros tipos de armamentos, foram apreendidas. Neste ano, com esse total de 2.999 armas, foram quase 499 armas apreendidas por mês e quase 97 por dia.
“É muito uso de inteligência para aumentar a efetividade das ações da Polícia Civil e da Polícia Militar. É o uso também de ferramentas tecnológicas recentemente lançadas, como o Agilis e o Status, além de ferramentas que também já estavam à disposição como o Spia (Sistema Policial Indicativo de Abordagem). Tudo isso dentro de uma estratégia de integração entre as Polícias. Saliento também que o Estado tem uma média de três mil capturas por mês, seja pela Polícia Militar ou pela Polícia Civil, por envolvimento com o crime”, ressaltou o secretário da SSPDS, Sandro Caron.
O gestor aproveitou para reforçar que as ações policiais que resultam nessas apreensões se baseiam por dados estatísticos gerados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp). “É um trabalho de forma integrada entre a Polícia Civil e a Polícia Militar. Usamos muito das estruturas de inteligência da Secretaria e das Polícias, e também utilizamos a Superintendência de Pesquisa e Estratégia, que nos auxilia a definir, dentro dos números, quais são os locais dentro de cada cidade em que há uma maior incidência de crimes. E com isso, tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar conseguem ter mais efetividade em suas ações”, pontua.