Policiais militares do Programa de Policiamento Orientado à Violência Doméstica (PROVID) da Polícia Militar do Distrito Federal e lideranças da Casa da Mulher Brasileira (CMB) se reuniram, na tarde desta segunda-feira (16), em nova Sede da CMB, em Ceilândia Centro, a fim de apresentar trabalhos realizados tanto pela PMDF quanto pela CMB no enfrentamento à violência doméstica.

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A Secretária de Estado da Mulher Erika Filipelli destacou que a CMB reúne, em um só espaço, acolhimento, triagem, apoio psicossocial, brinquedoteca, além de atendimento da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Polícia Civil e do Tribunal de Justiça. Segundo a Secretária, “o fato de a vítima ter, em um mesmo local, a oferta dos serviços desses órgãos públicos evita que ela tenha que buscar atendimento fragmentado e sofra a revitimização durante a chamada rota crítica.”

O Tenente-coronel Escobar, Comandante do 4º Comando de Policiamento Regional (CPR), responsável pelo 8º, 10º e 16º Batalhão, apresentou o objetivo do PROVID, atuação e histórico. Ressaltou também sobre a grande conquista com a implantação da Lei 6872 que instituiu no DF o PROVID como instrumento legal no enfrentamento à violência doméstica, além de apresentar dados estatísticos. “No ano de 2021, o 4º CPR realizou 2010 visitas a famílias que estão em situações de vulnerabilidade, realizando acompanhamentos, orientações e encaminhamentos a outros órgãos,” afirmou o oficial.

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A Sargento Coimbra fez um relato interessante sobre toda história de como surgiu o PROVID, desde os desafios até as pequenas e grandes conquistas que hoje resultaram em um policiamento imprescindível em todas as Unidades de Polícia Militar do DF. A Sargento e a Subtenente Camarano receberam flores e uma placa em homenagem à dedicação em que desempenharam o serviço numa área tão sensível que é trabalhar no seio de famílias desestruturadas.

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Dona Creusa é uma das vítimas atendidas pelo Programa de Policiamento e relatou o que viveu e sobre a gratidão que sente pelos policiais militares que a atendem até hoje. “Desde que o PROVID entrou pela primeira vez pela porta da minha casa, houve mudança em todas as áreas da minha vida. Eu posso dizer que hoje eu sou uma mulher livre que não fica debaixo de violência porque eu encontrei o apoio e a coragem que eu precisava”.

Fotos: Fabbri Pinho/CCS

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