A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), deflagrou, na manhã de hoje (1º), a Operação “Inovam, mas continuam no crime”, na qual foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão domiciliares. A investigação que culminou na operação de hoje durou cerca de seis meses. A DERCC identificou quatro homens suspeitos de integrarem uma associação criminosa voltada para a prática de estelionatos, por fraude eletrônica, contra vítimas diversas, através do uso de novos números de whatsApp.
Assim, a Polícia Civil representou judicialmente contra os investigados e foram expedidos os mandados judiciais. As ordens de prisão e buscas foram cumpridas hoje, sendo duas em Goiânia, uma em Senador Canedo e uma em Sanclerlândia. Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, computador, caderno de anotações e cerca de 150 chips de linhas telefônicas celulares, que certamente são utilizados nos golpes.
A vítima arcou com o prejuízo de quase R$ 60 mil, pois realizou transferências bancárias acreditando que os pedidos dos valores teriam sido feitos por seu irmão. Porém, a solicitação foi feita pelos investigados, usando um novo número de whatsapp com foto do irmão da vítima.
O nome da operação – “Inovam, mas continuam no crime” – faz referência aos antecedentes criminais ostentados pelos presos, pois três deles possuem condenações e prisões anteriores por crimes diversos, como roubo e tráfico de drogas, tanto que um dos presos inclusive usa tornozeleira eletrônica. Os quatro presos serão indiciados pelos crimes de associação criminosa e estelionato, por meio de fraude eletrônica, podendo ser apenados com até 11 anos de reclusão. A operação contou com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3) e com as equipes policiais civis de Senador Canedo e Sanclerlândia.