Os dentistas da PMDF alertam sobre traumatismos dentários, predominantes em crianças e jovens em idade escolar.
No momento em que as crianças começam a explorar o ambiente, por volta dos dez meses a três anos de idade, aumenta também a probabilidade das quedas que envolvem os dentes decíduos, ou seja, os dentes de leite. Isso ocorre porque elas estão aprendendo a andar e correr, porém com pouca coordenação motora e equilíbrio.
Já na dentição permanente, o período correspondente é dos sete aos dez anos de idade, relacionado normalmente à prática de esportes e brincadeiras radicais.
Pesquisas apontam que os dentes mais comumente afetados são os superiores, em especial os incisivos. Além de crianças do sexo masculino sofrerem aproximadamente duas vezes mais traumas dentários do que as do sexo feminino.
Quando o trauma dental acontece, dependendo da sua intensidade, pode acometer de diversas formas tanto o dente quanto os tecidos em volta dele. Dessa forma, pode variar desde uma trinca ou fratura no esmalte até o deslocamento completo do dente, que é chamado de avulsão. Dentre essas lesões, a avulsão dentária apresenta uma prevalência de até 16%.
Os dentistas da Polícia Militar do Distrito Federal sabem o quanto essa experiência gera angústia e aflição para a criança e sua família. As medidas tomadas logo após um acidente dessa natureza são imprescindíveis para o sucesso do tratamento. Por isso, seguem algumas dicas do que fazer diante de um traumatismo dentário, como a avulsão.
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- Primeiro, lembre-se de manter a calma;
- É importante saber como, quando e onde aconteceu o traumatismo;
- Tente encontrar o dente e segure-o pela coroa;
- Lave o dente, com muito cuidado, em água corrente. Não precisa esfregar;
- Se for dente permanente, reposicione-o e para isso, observe o dente do lado oposto para servir de referência, segurando sempre pela coroa. Não tente fazer isso, caso seja dente de leite;
- Para manter o dente no lugar, peça para a criança morder uma fralda de pano, gaze ou até uma camisa e siga imediatamente para um consultório odontológico.
- Primeiro, lembre-se de manter a calma;
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Caso não consiga reposicionar o dente seja por medo, insegurança ou outros fatores:
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- Coloque o dente em um recipiente limpo mergulhado em soro fisiológico, leite ou na própria saliva e se dirija imediatamente ao dentista. Na falta de um frasco para acondicionar o dente, o mesmo pode ser colocado na boca da criança, mais precisamente entre a bochecha e a gengiva. Porém, antes disso, deve-se avaliar a maturidade da mesma para evitar a aspiração do dente.
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Vale lembrar que é de extrema importância o acompanhamento com o dentista nesses casos de traumatismo dentário porque o dente pode amolecer antes do tempo, pode ficar com a coroa escurecida e até precisar de tratamento de canal.
Visando oferecer o melhor e mais atual serviço para os nossos pacientes, os protocolos de atendimento utilizados no Centro Odontológico da PMDF nos casos de traumatismos dentários baseiam-se nas Diretrizes da Associação Internacional de Traumatologia Dental (IADT)123. Assim, caso você se depare com esse tipo de situação, saiba que o funcionamento do Atendimento de Urgência Odontológica da PMDF funciona de segunda a sexta-feira de 08h às 12h e de 14h às 18 horas.
Se você precisar de atendimento fora desse horário, busque um dentista de sua confiança e solicite um relatório após o tratamento odontológico para que seja solicitado o ressarcimento junto a PMDF. Para maiores dúvidas, ligue para 3190-7360.
Referências
1. Levin L. et al. International Association of Dental Traumatology guidelines for the management of traumatic dental injuries: 1. Fractures and luxations. Dental Traumatol. 2020 36(4): 314-330.
2. Levin L. et al. International Association of Dental Traumatology guidelines for the management of traumatic dental injuries: 2. Avulsion of permanent teeth. Dental Traumtol. 2020 36(4): 331-342.
3. Levin L. et al. International Association of Dental Traumatology guidelines for the management of traumatic dental injuries: 3. Injuries in the primary dentition. Dental Traumatol. 2020 36(4): 343-359.
Com a colaboração da capitão Andressa Fabro, da tenente Gabriela da Costa e do sargento Webert Lima