Representando o Brasil, Geraldo Pereira da Silva Filho, major e piloto da Polícia Militar do DF, foi o primeiro colocado entre os brasileiros na 50ª edição da Maratona de Nova York, com o tempo de 2H 38M 32S. Foi também o 3° Colocado geral em sua faixa etária e o 99° geral entre 25.000 corredores que disputaram a prova.

A Maratona de Nova York, que ocorreu no dia 07 de novembro, voltou a acontecer este ano após o evento ter sido cancelado em 2020 por conta dos protocolos impostos durante a pandemia da Covid-19.
Essa foi a 12° maratona realizada pelo policial. O militar decidiu fazer as 6 maiores maratonas do mundo. Ele começou em 2018, com a maratona de Chicago, seguido da de Tóquio, Boston, Berlim, e Nova York. Faltando apenas Londres, em 2022.

Com 28 anos de experiência em corridas, o major da Polícia Militar, planejava fazer as 6 maratonas em 3 anos, porém a pandemia inviabilizou. “Jogar fora um ciclo de treinamento, um mês antes de ir para Londres, como tive que fazer, por conta da pandemia, atrapalhou todo meu ritmo de treinamento”, conta. Ele realizou uma prova de 10 km em Brasília, no ano passado, e logo em seguida foi acometido pelo Covid-19. Foram cerca de 4 meses para retomar a possibilidade de o corpo ser estimulado novamente para o treinamento. Com a prova realizada em Nova York, o major Pereira Silva se emociona ao dizer o quanto foi gratificante ver que sua capacidade física recuperada.


Antes de ir para Nova York, o policial passou 17 dias no México, onde foi possível realizar treinos de altitude, o que o ajudou na prova de Nova York. “Fazer essas 6 maiores maratonas do mundo é uma saga para quem consegue, é algo desafiador, e eu tenho conseguido realiza-las com bons resultados. O percurso de Nova York é muito duro, é difícil. Enfrentar temperaturas 2 a 5 graus foi um grande desafio, já que vivemos em um país tropical”, disse.

Aos 42 anos, o major contou com apoio da família e também da corporação para que o resultado fosse alcançado. “Realizar essa prova representado o Brasil, o Distrito Federal, a Polícia Militar e o Bavop, foi uma honra. Agora eu retorno para o Brasil e para a unidade em que sirvo na Polícia Militar, o Bavop, para continuar servindo à população do Distrito Federal no Batalhação de Aviação Operacional, que eu tanto amo. Na minha vida eu tenho três grandes paixões, a minha família, a aviação e a corrida”, acrescentou emocionado.