A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), prendeu três indivíduos suspeitos de participação no homicídio de um jovem conhecido como “Gordinho”, 20 anos de idade, ocorrido em julho de 2021, no Condomínio Nelson Mandela I, em Goiânia. De acordo com as investigações, o crime fora motivado por disputa entre facções criminosas por pontos de tráfico.
Segundo apurado nas investigações, a vítima estava sendo monitorada por integrantes de facção criminosa rival, que esperavam pelo momento oportuno para cometerem o delito.
Como a vítima tinha uma namorada que residia no condomínio em que ocorreu o crime, os investigados Eduardo Pereira, conhecido como “Loirinho”, e Vinícius Eduardo, conhecido como “Dum dum”, foram incumbidos de campanarem no local até que visualizassem a vítima.
No dia do crime, quando a vítima chega ao condomínio, o executor Thiago Lima, conhecido como “Pit Bull” é acionado e se dirige à portaria, à espera do alvo. Conforme ficou registrado em câmeras de monitoramento, por volta das 20h, quando a vítima estava saindo do condomínio no veículo com sua namorada e outras duas mulheres, Pit Bull se aproxima e efetua quatro disparos contra a vítima, que vem a óbito no local.
Quando do cumprimento dos mandados, um menor, vinculado ao grupo criminoso, foi apreendido pela prática de ato infracional análogo ao tráfico de drogas.
Apurou-se que a desavença entre os investigados e o alvo começou há cerca de um ano, quando a vítima passou a comercializar drogas na região do Vera Cruz para outra facção criminosa. A rivalidade se acentuou ainda mais, quando a vítima comemorou a morte de criminoso da facção rival, soltando foguetes na região.
Após vasto material probatório quanto a autoria do crime em questão, foi representado pela prisão temporária dos investigados pelo crime de homicídio duplamente qualificado. De posse da autorização judicial, três investigados foram presos temporariamente. Concluído o procedimento, os autos serão remetidos à justiça.
A divulgação da imagem e identificação do(s) preso(s) foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, especialmente porque visa à identificação de possíveis outros crimes praticados, bem como ao surgimento de novas testemunhas que se sintam estimuladas a colaborar.