É interessante analisarmos os números apresentados pelo Governo de Brasília, no que tange a Segurança Pública do DF. É inegável que o número de homicídios estão caindo, não só no DF, eles caem por inércia no Brasil. Alguns negam, mas possivelmente, um reflexo do desarmamento no país, mas mesmo reduzindo o número de homicídios, e não de mortes, pois tem uma grande diferença, é uma questão de metodologia, a sensação de insegurança só aumenta. O medo e a sabotagem interna das corporações, ainda são grandes inimigos do Governo.
Uma Secretaria de Segurança pública fictícia, como é a do DF, pois não tem autonomia, nem “poder” sobre as forças policiais, já que elas são “autônomas” administrativamente, e seu papel é meramente de “coordenadora” e “conselheira”, ou seja, as forças “obedecem” somente se for conveniente, não pode fazer muita coisa. A única coisa possível, que perdura por muito tempo são as “tabelinhas” criadas em “Planilhas de Excel”, por ela, para dar “oficialidade” aos números da criminalidade no DF.
O interessante é que está começando a ocorrer no DF, o mesmo que ocorreu em Pernambuco, com o Pacto pela Vida. Os números começam a ser contestados dentro da própria polícia. A oposição é interna, assim como ocorreu com os postos policiais, no Governo Arruda, ocorre no atual cenário. Antes tínhamos a Polícia Militar como opositora, hoje temos a Polícia Civil.
Os números apresentados pelo Sindicato dos Policiais Civis são preocupantes, em seu Balanço da Criminalidade, referente ao feriado de finados e os primeiros dias de novembro. O período do levantamento compreende os dias entre 01/11 e 05/11. Preocupa duas vezes. Primeiro porque são elevados, segundo porque nesse período a Polícia Civil fez paralisação e as delegacias, em sua maioria, funcionam apenas no período da tarde. O que significa uma alta taxa de cifras ocultas nesses números.
Segundo publicação do SINPOL, em vários grupos e redes sociais, foram: 11 homicídios, 10 homicídios tentados, 11 latrocínios tentados, 06 estupros consumados, 09 estupros de vulneráveis consumado, 05 roubos a drogarias, 05 roubos a postos de combustíveis, 301 roubos a pedestres, normalmente celulares, 07 roubos com restrição de liberdade da vítima, o famoso sequestro relâmpago, 78 roubos de veículos, 39 roubos em coletivo, 11 outros roubos em estabelecimentos comerciais, 44 roubos em paradas de ônibus, 05 roubos em residência, 51 furtos em veículos, 18 furtos de motocicletas, 113 furtos em interior de veículos, 434 furtos de celulares, 31 furto a transeunte, 06 furtos de bicicletas, 44 furtos em comércio, 77 furtos em residência e 389 furtos diversos.
São os fatos acima que aumentam a sensação de insegurança na cidade. Em grande parte deles, os criminosos são presos pela polícia militar, mas em no máximo 24 horas estão nas ruas. A regra no Brasil é a liberdade e com ela a impunidade. Precisamos rever nossas leis e nossos conceitos.
Medo e insegurança no Distrito Federal: início de mês violento no DF
Os números apresentados pelo Sindicato dos Policiais Civis são preocupantes, em seu Balanço da Criminalidade, referente ao feriado de finados e os primeiros dias de novembro.
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