Além de afetar o atendimento em hospitais, postos de saúde e bancos do Distrito Federal, a greve de vigilantes iniciada nesta quinta-feira (1°/3) vai prejudicar os brasilienses que buscam os parques administrados pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Segundo o órgão, as reservas ficarão fechadas enquanto durar a paralisação.
Dessa forma, importantes espaços de lazer como o Parque Ecológico de Águas Claras; o Olhos d’Água, no fim da L2 Norte; o Ezechias Heringer, no Guará; e o Parque Ecológico Dom Bosco, no Lago Sul, estarão inacessíveis ao público (confira a lista completa abaixo).
“Essa medida é para garantir a segurança dos frequentadores, preservar o uso adequado do espaço, assegurando assim a integridade da fauna e flora, além de manter a conservação do patrimônio público.“
Águas Claras
> Parque Ecológico Águas Claras
Brasília
> Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Olhos d’Água; Parque de Uso Múltiplo da Asa Sul; Parque das Aves (dos Pássaros); Parque de Uso Múltiplo da Vila Planalto; Parque de Uso Múltiplo da Enseada Norte
Brazlândia
> Parque Ecológico Veredinha
Candangolândia
> Parque Ecológico e Vivencial da Candangolândia (Pioneiros)
Ceilândia
> Parque Corujas; Parque Ecológico e Vivencial do Rio Descoberto; Parque Lagoinha; Parque Recreativo do Setor “O”
Gama
> Parque Ecológico e Vivencial da Ponte Alta do Gama; Parque Recreativo do Gama – Prainha; Parque Urbano e Vivencial do Gama (Norte)
Guará
> Parque Ecológico e Vivencial Bosque dos Eucaliptos; Parque Ecológico Ezechias Heringer; Parque Vivencial Denner
Lago Norte
> Parque de Uso Múltiplo do Lago Norte; Parque de Uso Múltiplo Morro do Careca; Parque Ecológico das Garças; Parque Ecológico do Taquari
Lago Sul
> Parque das Copaíbas; Parque Ecológico Bernardo Sayão (Rasgado); Parque Ecológico Dom Bosco; Parque Ecológico e Vivencial Canjerana; Parque Ecológico Garça Branca; Parque Ecológico Península Sul; Parque Vivencial do Anfiteatro Natural do Lago Sul
Núcleo Bandeirante
> Parque Ecológico Córrego da Onça; Parque Ecológico Lauro Müller; Parque Ecológico Luiz Cruls; Parque Recreativo do Núcleo Bandeirante
Paranoá
> Parque de Uso Múltiplo das Esculturas; Parque Ecológico da Cachoeirinha; Parque Urbano do Paranoá; Parque Vivencial dos Pinheiros
Planaltina
> Parque Ecológico Vivencial Estância; Parque Ambiental Colégio Agrícola de Brasília; Parque de Uso Múltiplo Vale do Amanhecer; Parque Ecológico do DER; Parque Ecológico dos Pequizeiros; Parque Ecológico e Vivencial Cachoeira do Pipiripau; Parque Ecológico e Vivencial do Retirinho; Parque Ecológico e Vivencial Lagoa Joaquim de Medeiros; Parque Recreativo Sucupira
Recanto das Emas
> Parque Ecológico e Vivencial Recanto das Emas
Riacho Fundo
> Parque Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo
Samambaia
> Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Gatumé; Parque Três Meninas
Santa Maria
> Parque Recreativo de Santa Maria; Parque Ecológico do Tororó; Parque Distrital Salto do Tororó
São Sebastião
> Parque São Sebastião
SCIA
> Parque Urbano da Vila Estrutural
Sobradinho
> Parque de Uso Múltiplo Centro de Lazer e Cultural Viva Sobradinho (Recreativo Sobradinho II); Parque Ecológico dos Jequitibás; Parque Ecológico e Vivencial de Sobradinho; Parque Recreativo e Ecológico Canela de Ema
Sudoeste/Octogonal
> Parque de Uso Múltiplo das Sucupiras; Parque Urbano Bosque do Sudoeste
Taguatinga
> Parque do Areal; Parque Lago do Cortado; Parque Ecológico Saburo Onoyama; Parque Recreativo Taguatinga; Parque Boca da Mata; Parque Ecológico Irmão Afonso Hauss
Varjão
> Parque Ecológico e Vivencial da Vila Varjão
A greve dos vigilantes
Os vigilantes reivindicam dos patrões aumento de 7% e manutenção de todas as cláusulas da convenção coletiva. A data-base era no início de janeiro, mas as negociações sobre o reajuste e a discussão a respeito das condições de trabalho não ocorreram, denuncia o deputado distrital Chico Vigilante (PT).
A categoria não aceitou a proposta das empresas de dividir os R$ 34 do tíquete-alimentação – metade seria paga em dinheiro, e o restante, em cesta básica, informou o parlamentar.
A greve dos vigilantes
Os vigilantes reivindicam dos patrões aumento de 7% e manutenção de todas as cláusulas da convenção coletiva. A data-base era no início de janeiro, mas as negociações sobre o reajuste e a discussão a respeito das condições de trabalho não ocorreram, denuncia o deputado distrital Chico Vigilante (PT).
A categoria não aceitou a proposta das empresas de dividir os R$ 34 do tíquete-alimentação – metade seria paga em dinheiro, e o restante, em cesta básica, informou o parlamentar.
Em nota, a Secretaria de Saúde afirma ter preparado um plano de contingenciamento. Diz, ainda, que a greve por causa do acordo coletivo não envolve questões relativas aos pagamentos realizados pela pasta. “Diante dessa paralisação, as empresas foram notificadas para que garantam o percentual mínimo de 30% dos vigilantes nas unidades e hospitais. Havendo necessidade, os diretores foram orientados a buscar reforço junto à Polícia Militar”, destaca o texto.
Ainda de acordo com a pasta, por questões de segurança, os hospitais de Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Região Leste (antigo Paranoá), Sobradinho, Planaltina, Asa Norte, Santa Maria e o Instituto Hospital de Base suspenderam as visitas aos pacientes internados. Além disso, o acesso às portarias centrais foi restringido.
A Associação dos Bancos no Distrito Federal (Assban-DF) ressalta que o funcionamento dos estabelecimentos deverá ser definido por cada instituição, desde que haja garantia de segurança. “Em casos como este, a Polícia Federal autoriza as agências bancárias a operarem sem numerário. No entanto, cada instituição tem a prerrogativa de optar por não abrir uma ou mais agências, caso avalie que tal escolha é a mais segura para seus clientes e funcionários”, reforça a entidade.
Fonte: Portal Metrópoles