Professor suspeito de vender celulares roubados é preso pela PCDF

A prisão faz parte de megaoperação da polícia contra organização criminosa especializada no desbloqueio e venda de aparelhos

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

Uma quadrilha que atuava com o desbloqueio de celulares roubados e furtados é alvo de uma grande operação da Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (8/3). Cerca de 110 agentes e delegados cumprem 15 mandados de busca e apreensão em residências e comércios de Taguatinga, Ceilândia, na Feira dos Importados, em Goiânia (GO) e nos municípios de Águas Lindas e Cidade Ocidental, ambas em Goiás.
Um professor da rede pública de ensino do DF, identificado como Gustavo Mendes de Melo, 34 anos, foi preso em flagrante por organização criminosa e receptação. Na casa dele, em Taguatinga Norte, os policiais encontraram cerca de R$ 15 mil em espécie e 10 celulares roubados. Ele foi encaminhando à 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), responsável pela operação.
A função do docente, segundo a polícia, era revender os aparelhos. Ele também é considerado um dos líderes. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Outras sete pessoas foram presas em flagrante. A PCDF ainda não revelou o nome de todos os envolvidos.
A ação tem apoio de diversas unidades do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC). A atuação dos criminosos era bem organizada. Eles compravam celulares furtados por valores que variavam de R$ 50 a R$ 100, desbloqueavam com auxílio de um aplicativo chinês e vendiam em lojas da cidade, bancas na Feira dos Importados e pela internet. Os investigados também falsificavam notas fiscais .As vendas eram feitas apenas em dinheiro, a preços bem menores dos de mercado.
Durante as buscas, os policiais apreenderam cerca de 60 celulares novos e usados, computadores, tablets, notebooks, munições e carregadores de armas. Segundo o delegado-chefe da 17ªDP, Joás Rosa de Souza, cada investigado tinha uma função.

Identificamos que alguns integrantes atuavam apenas com o desbloqueio de celulares; outros com o próprio roubo ou furto, e um terceiro grupo era responsável por revender os aparelhos. Tudo era efeito com o aval dos dois líderes que já foram identificado e são procurados pela polícia

delegado-chefe da 17ªDP, Joás Rosa de Souza
Fonte: Portal Metrópoles