Para aqueles que vão fazer a prova do concurso público para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no próximo domingo (20/5), cada segundo conta para a preparação, por este motivo, o Concursos conversou com professores e candidatos para reunir algumas dicas de preparação e execução da prova.
A primeira dica é: estude de todas as maneiras possíveis. Cada pessoa tem uma forma de aprendizado e não importa como, a partir de leitura, revisão, videoaulas, resolução de questões ou quantas horas serão gastas, mas o candidato não deve deixar de estudar todo edital o máximo que puder.
De acordo com o professor do IMP, Carlos Alfama, nesses poucos dias que restam é importante que o candidato dedique a maior parte do seu tempo para o concurso, de preferência que tenha tirado férias para isso, caso trabalhe. Em relação ao método de estudo, a melhor forma é realizar a leitura da lei e fazer a resolução de muitas questões de provas anteriores do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) ou de bancas com características semelhantes.
Alfama lembra que a ansiedade pode atrapalhar muito e, por este motivo, os candidatos precisam buscar formas de se manter calmos. “A melhor forma de evitar a ansiedade é se concentrar no processo de estudos, evitar pensar muito no dia da prova. Tente enxergar que a prova é apenas mais um exercício que você vai fazer,” explicou.
Para domingo, Alfama recomenda que o candidato comece a revisar as matérias de maior facilidade, pois isso vai dar mais tranquilidade para quando chegar nas disciplinas de maior dificuldade, além de evitar a ansiedade e o temido “branco”. Caso um lapso de memória aconteça na hora da prova, o conselho do professor é: “respirar fundo e se concentrar em lembrar do conteúdo”.
Redação
Sobre a redação, o professor de português Elias Santana, do Gran Cursos Online, propõe que o ideal é que o candidato leia a proposta da redação e depois volte às questões objetivas de português e leia os textos complementares, “eles podem dar mais informações úteis sobre segurança pública e sobre a futura profissão que podem ser usadas na redação”.
Na hora de escrever o texto, Santana afirma que os candidatos costumam “pecar”, pois não propõem uma possível solução e conclusão para a questão problema apresentada como assunto para a redação. “O último parágrafo deve conter uma possível solução, ela não precisa ser inovadora e inédita, a banca só quer que o candidato mostre sua capacidade de elaboração crítica, isso é 25% da nota total da redação.” Além disso, o último parágrafo deve ter, no mínimo, três linhas e, no máximo, sete. O especialista ainda também pontuou a estrutura adequada para a conclusão do texto. Veja:
O que deve ser feito?
Quem estará envolvido na execução dessa solução?
Como e com qual objetivo isso deve ser feito?
Se possível, indicar um exemplo real ou prático.
A última sugestão de Santana é que além de responder questões do Iades para interiorizar a linguagem da banca, seja feita uma leitura do novo acordo ortográfico e decorar as conjunções coordenativas e subordinativas adverbiais, pois são conteúdos que o Iades cobra muito. São itens de fácil compreensão e dois dias são suficientes para absorver as informações.
“Peguinhas” da Iades
Trecho = parcialmente correto
Essa alteração não afeta a correção gramatical = não ignore o termo “não”, preste atenção ao que está expresso na questão
Apenas, somente, exclusivamente = o uso destes termos geralmente costumam vir acompanhados de itens errados na análise de texto