Os representantes do Observatório Cearense dos Crimes Correlatos por LGBTQIAPNfobias participaram, nesta quinta-feira (2), da segunda reunião do grupo. O encontro discutiu a elaboração de estratégias de monitoramento de crimes violentos contra vítimas LGBTQIA+.
“A partir de depoimentos obtidos ao longo das investigações, conseguimos extrair informações para nortear nossas ações e definir estratégias eficazes para monitorar os crimes violentos contra as vítimas LGBTQIA+”, destaca a presidenta do Observatório e também coordenadora da Coordenadoria Integrada de Planejamento Operacional (Copol) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), delegada Socorro Portela.
O gerente de estatística da Supesp, Franklin Torres, apresentou um painel dinâmico preliminar com dados referentes ao público estudado pelo Observatório, para a discussão coletiva e aprimoramento. O comandante do Batalhão de Policiamento de Prevenção Especializada (BPEsp) da PMCE, major Messias Mendes, lembra que o Observatório vai analisar “o que é feito em outros estados e até em outros países para avaliar o que pode ser adaptado ou construído, com foco em atender às demandas da população LGBTQIA+ cearense”, destacou.
A diretora do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV) da Polícia Civil, delegada Arlete Silveira, que também integrou a mesa, lembra que, em suas trajetórias, pessoas LGBTQIA+ passam “por uma série de atravessamentos e discriminações ao longo das suas trajetórias, que devem ser considerados na construção de protocolos e estudos realizados pelo Observatório”.
Participaram da reunião, representantes da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), da Polícia Militar do Ceará (PMCE), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp).