O governo de São Paulo transfere na manhã desta quarta-feira, 13, o principal líder do PCC Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como ‘Marcola’, e outros 21 membros da cúpula do grupo organizado para presídios federais.
Eles estão sendo levados para Mossoró, Brasília e Porto Velho. Os criminosos foram transferidos por decisão do juiz Paulo Zorzi, corregedor dos presídios, e a pedido do promotor Lincoln Gakiya.
Na unidade prisional, que fica no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, há circuito de câmeras com transmissões em tempo real, além de sensores de movimento e alarmes.
Segundo o Depen, o sistema conta com equipamentos capazes de identificar drogas e explosivos nas roupas dos visitantes, detectores de metais e sensores de presença, entre outras tecnologias.
Cada preso ficará em uma cela individual de 6m² e terá direito a duas horas de banho de sol por dia. Advogados e amigos poderão visitar os detentos no parlatório, enquanto os familiares terão acesso ao pátio. Será proibido o acesso a televisores, rádios e qualquer outro tipo de comunicação externa.
Os presídios federais cumprem determinações da Lei de Execução Penal (LEP) e começaram a ser construídos em 2006. As unidades recebem detentos, condenados ou provisórios, de alta periculosidade.
O isolamento individual é destinado a líderes de organizações criminosas, presos com histórico de crimes violentos, responsáveis por fugas e rebeliões, réus colaboradores e delatores premiados.
Além da Penitenciária Federal de Brasília, existem outras quatro de segurança máxima no país: Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).
Redação/PICS com informações do Estadão.