Atento aos casos de agressões a mulheres e feminicídios crescentes em todo o país, o Governo do Distrito Federal (GDF) reforça as ações e políticas públicas de proteção às vítimas de violência doméstica. O Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da Asa Sul passará a contar com um serviço integrado de assistência psicopedagógico, jurídica e de saúde. O espaço, na galeria da Estação 102 Sul do Metrô, que está em obras, será reaberto até o final deste mês.
A partir de agora, mulheres agredidas física e psicologicamente poderão recorrer ao Ceam em busca de ajuda. Uma equipe de pelo menos 15 profissionais, entre psicólogos, assistentes sociais, pedagogo, advogados, da área administrativa e um da área da saúde ficarão responsáveis por dar suporte e prosseguimento à queixa de agressão, para que providências jurídicas e policiais possam ser tomadas.
Um carro com motorista ficará à disposição para o encaminhamento da mulher a outros órgãos, como a delegacia, quando necessário. Até então, a vítima só faria isso por conta e iniciativa próprias. Marcações de consultas médicas também serão encaminhadas por lá. “Não adianta só fazer a denúncia sem um atendimento integrado”, ressalta a secretária da Mulher, Érika Filippeli. “A mulher, nesse momento, precisa de apoio e acompanhamento.”
Descentralização
Com o fechamento da Casa da Mulher Brasileira – projeto do governo federal interditado por riscos na estrutura do prédio, em Ceilândia –, o GDF decidiu aprimorar o atendimento às vítimas de violência. A proposta do governador do DF, Ibaneis Rocha, é que esse modelo de atendimento seja descentralizado para outras regiões administrativas. As unidades de Planaltina e Ceilândia também serão futuramente reestruturadas.
Informações da Agência Brasília