Alguma coisa está fora da ordem mundial. É inadmissível um Estado onde todos os Ex-governadores vivos já foram presos. Por muitos vêem a política como antro de ladrões do dinheiro público. Nosso país precisa mudar, dar uma reviravolta na questão política. Os eleitores precisam continuar a faxina que iniciaram nas últimas eleições. O judiciário não pode dar mole para esses homens que dilapidaram o patrimônio público. Precisamos compreender que a coisa pública pertence a todos e por isso precisa ser cuidada e preservada por todos!
Moreira Franco é o quinto governador do Rio preso. Ele foi detido, nesta quinta-feira (21/3), em uma ação da Operação Radioatividade, desdobramento da Lava-Jato que investiga um esquema de propinas a partir de contratos das obras de Angra 3. Antes dele, já foram presos Luiz Fernando Pezão, Anthony Garotinho, Rosa Garotinho e Sérgio Cabral. O Rio de Janeiro não tem nenhum governador eleito desde 1988 vivo que não foi preso, com exceção do atual mandatário, Wilson Witzel (PSL).
Pezão foi preso em novembro de 2018, suspeito de continuar e aprimorar o esquema de corrupção do antecessor Sérgio Cabral. Em delação premiada, Carlos Miranda, operador financeiro e vice-governador de Cabral, acusou Pezão de receber R$ 25 milhões de reais entre 2007 e 2014. Ele foi o primeiro a ser preso no exercício do mandato.
Sérgio Cabral foi pego em novembro de 2016, após renunciar ao cargo do governo em 2014. Ele foi preso em um desdobramento da Operação Lava-Jato, suspeito de desviar mais de R$ 200 milhões em contratos públicos durante o mandato e receber uma propina 2,7 milhões da empresa Andrade Gutierrez.
Anthony Garotinho foi preso três vezes. A primeira, em uma ação da Operação Chequinho, em novembro de 2016, que investigava um esquema de compra de votos utilizando o programa social Cheque Cidadão. A segunda prisão, por fraude eleitoral, ocorreu em setembro de 2017. Ele cumpriu prisão domiciliar. A terceira prisão ocorreu em novembro de 2017, junto com sua esposa, Rosinha Garotinho. Ele foi condenado em 2ª instância por formação de quadrilha armada, e teve a pena aumentada.
Rosinha Garotinho foi presa em novembro de 2017, junto com o marido Anthony Garotinho, na Operação Caixa D’Água. Eles foram acusados de integrar uma organização criminosa que arrecadava verba ilícita para financiar campanhas. Dos últimos ocupantes do Palácio Guanabara, apenas a ex-deputada Benedita da Silva não acabou presa. Ela, no entanto, não foi eleita para o cargo, mas sim era vice-governadora e assumiu quando Anthony Garotinho renunciou ao mandato, em 2002, para concorrer ao Palácio do Planalto.
Com informações do Jornal Correio Braziliense.