O corpo do ex-campeão mundial de boxe, Éder Jofre, foi velado nessa segunda-feira na Alesp, Assembleia Legislativa de São Paulo. Uma das grandes lendas do box mundial, Éder Jofre morreu na madrugada de domingo, aos 86 anos, por complicações de uma pneumonia que o mantinha internado desde março em uma clínica em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo.
Eder foi um dos maiores esportistas brasileiros. Ao longo da carreira acumulou 81 lutas. Venceu 75, sendo 52 por nocaute. Empatou quatro vezes. Perdeu duas vezes por pontos.
No auge da carreira foi imbatível e nunca foi derrubado dentro de um ringue. O desempenho do atleta tem reconhecimento mundial.
Ficou em primeiro lugar, a frente do peso-pesado Muhammad Ali, quando a revista especializada The Ring elegeu o melhor pugilista da década de 1960.
Em 2002 foi eleito o nono melhor pugilista dos últimos 50 anos no mundo e em 2021 entrou para o Hall da Fama do Boxe dos Estados Unidos.
O mais icônico boxeador brasileiro disputava na categoria peso pena e foi batizado por Benedito Ruy Barbosa como Galo de Ouro.
Ele já vinha apresentado problemas graves de saúde. Há alguns anos começou a ter lapsos de memória. Efeito colateral de uma encefalopatia traumática crônica, doença que adquiriu em função dos golpes que sofreu na cabeça em sua vida de atleta.
Depois dos admiradores prestarem a última homenagem, o corpo do atleta seguiu para Santos, no litoral paulista, onde foi cremado.