O setor agropecuário goiano criou 12.253 vagas de emprego de janeiro a agosto de 2022. Nos primeiros oito meses do ano, houve 56.363 admissões e 44.110 desligamentos no setor. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quinta-feira (29/9) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O levantamento apontou que, na comparação com o mesmo período de 2021, o aumento no saldo de postos de trabalho criados no agronegócio em Goiás chegou a 13,2%.
Conforme a classificação do Caged, de janeiro e agosto/2022, as atividades que mais criaram vagas em Goiás foram: cultivo de soja (2.024), cultivo de cana-de-açúcar (2.480) e cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente (3.672). As atividades de apoio à agricultura também apareceram com destaque na lista, sobretudo o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita (1.438). Na pecuária, a criação de bovinos deu contribuição importante (1.076). Outra participação relevante veio da horticultura (1.043).
“Goiás foi o Estado do Centro-Oeste que mais criou postos formais de trabalho em 2022 (de janeiro a agosto), e o maior saldo positivo foi registrado em Cristalina”, informa o superintendente de Produção Rural Sustentável da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Donalvam Maia. De acordo com o Caged, o município respondeu por 4,4 mil novas vagas — 36,2% do total do Estado —, sendo que as atividades de produção de alho e horticultura estão entre as que mais criaram empregos.
Saiba mais
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.
Fonte: (Seapa) – Governo de Goiás