Cinco perguntas para Anderson Torres, secretário de Segurança Pública:
Quais serão os critérios para a escolha do próximo comandante-geral da PMDF?
O profissional precisa ser aliado às políticas do governo Ibaneis (Rocha), como as escolas de gestão compartilhada, o remodelamento do atendimento do 190, o pleno funcionamento do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), com a vinda das instituições para cá, e, principalmente, a integração das forças de segurança. O nosso mote principal é esse. Não há razões para não existir essa integração. Cada um tem a sua função. É preciso respeitar as funções do outro. Precisamos procurar diminuir as arestas das instituições.
Que nomes serão consultados para a escolha do comandante-geral da PM e do chefe da Casa Militar?
Será uma escolha muito alinhada com o governador Ibaneis. Não quero colocar alguém que destoe; por isso, vamos perguntar sobre todas essas questões que falei. É lógico que vamos ouvir as pessoas que estão no contexto político e têm algum vínculo com a Polícia Militar. Posso citar o distrital Hermeto, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Antonio de Oliveira Francisco. São pessoas que podem nos ajudar e dar dicas e a pensar em opções pela vivência na força.
E a partir da indicação, como funcionará o processo?
Quando tivermos dois ou três nomes, vamos levá-los ao governador.
Mas está entre a 2ª e a 3ª turmas da PM, certo? Por quê?
Porque pretendemos valorizar a questão da atividade. São os coronéis que estão aí hoje. Precisamos respeitar os princípios da instituição. Quebrar isso seria muito ruim.
Por que a coronel Sheyla Sampaio saiu?
Uma questão de desalinho. Não acho a Sheyla má pessoa ou vejo faltas graves por parte dela. O governador entendeu que era hora de mudar e fez a mudança.
Informações do Jornal Correio Braziliense