Uma recém-nascida teve uma nova chance de vida graças à ação rápida de dois sargentos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e um motoboy. A criança de 28 dias se engasgou com o leite materno e chegou a ficar desmaiada e sem respirar, na noite deste domingo (11/8). Após as manobras de ressuscitação, a menina recuperou os sinais vitais.
Para os pais de primeira viagem, o susto e o desespero são os sentimentos que eles esperam nunca mais passar. “Foi um sufoco. A pior sensação. Mas Deus colocou as pessoas certas, na hora certa”, relata o pai, Flávio Souza, 29 anos.
Quando a pequena Ana Flávia demonstrou os sinais de asfixia, a mãe, Iana Gomes, 28, correu para fora de casa, pedindo ajuda. Uma vizinha e um motoboy pararam para tentar socorrer a criança. O motociclista, então, saiu no veículo à procura de ajuda. Foi quando encontrou a viatura dos sargentos Augusto Batista e Antônio Custódia.
“Pedimos auxílio ao motoboy, que nos levou até a casa. Chegando lá, a criança já estava roxinha, sem respirar. Fizemos os procedimentos que aprendemos no curso da PM e conseguimos restabelecer os batimentos, a respiração”, detalha o sargento Custódia. Uma equipe do Corpo de Bombeiros também prestou assistência no atendimento.
Depois que a pequena Ana Flávia desengasgou, foi levada pelos policiais de viatura e acompanhada pela mãe à Unidade de Pronto-Atendimento de São Sebastião. Lá, ela recebeu a primeira avaliação e seguiu para o Hospital do Paranoá, sem risco de morte. Ana Flávia já está em casa e pela manhã retornará ao hospital para uma avaliação mais detalhada.
“É uma alegria muito grande poder devolver uma criança para os braços dos pais, ainda mais em um dia simbólico como esse. Eu tenho quatro filhos e, nessa hora, a gente só pensa em correr para chegar a tempo e salvar, como se fosse nosso. É muita preocupação e, agora, satisfação”, afirma Custódia.
Para Flávio, poder ter a filha de volta foi um sentimento inexplicável. “Eu senti intensamente os piores e melhores sentimentos de ser pai. Ainda estou em choque, mas a minha filha vive e dorme hoje comigo.”
Informações do Jornal Correio Braziliense