Espetáculo musical da Associação Projeto TAM TAM tem como meta promover a inclusão em todos aspectos

As Secretarias Estaduais da Cultura e Economia Criativa e dos Direitos da Pessoa com Deficiência estão com uma ação conjunta no mês de março focada no Dia Internacional da Síndrome de Down, 21/3.

Fábricas de Cultura, Museus, Oficinas Culturais e Bibliotecas terão programações especiais voltadas para pessoas com deficiência, familiares, profissionais e toda sociedade para debater sobre a acessibilidade cultural.

A inclusão, diversidade e acolhimento são alguns dos temas abordados permanentemente pelas instituições, por meio de bate-papo para dialogar sobre a síndrome de Down, inspirado no livro “Quem sou eu?”, da jornalista e roteirista, Mariana Reade; o espetáculo musical “Coral TAM TAM”; um encontro para profissionais da educação;  contação de histórias, entre outras.

“Essa é mais uma ação do Governo do Estado de São Paulo com o objetivo de integrar no âmbito desta gestão a inclusão social e debater sobre a ocupação dos espaços públicos e culturais para todas as pessoas. Temos uma ampla oferta cultural e equipamentos acessíveis a todos”, destaca o Coordenador da Unidade de Formação Cultural da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Dennis Alexandre de Oliveira.

Nas Fábricas de Cultura da zona Leste de São Paulo, temos a exposição “Arte para todos”, em parceria com o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural. Serão 10 telas com pinturas e técnicas variadas, cujos autores são jovens com síndrome de Down. A atividade será itinerante e ficará uma semana em cada local. O cronograma é: De 01/03 até 08/03 – Fábrica de Cultura Parque Belém; De 09/03 até 15/03 – Fábrica de Cultura Sapopemba; De 16/03 até 22/03 – Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes; De 23/03 até 29/03 – Fábrica de Cultura Vila Curuçá; De 30/03 até 05/04 – Fábrica de Cultura Itaim Paulista.

Já na Fábrica de Cultura de Santos, em 21/03 às 15h, o público apreciará o espetáculo musical da Associação Projeto TAM TAM, cuja principal meta é promover a inclusão em todos aspectos. Como ONG, visa complementar políticas públicas para pessoas com deficiências, síndromes, distúrbios, e/ou doenças psiquiátricas e do afeto.

E as equipes da  Bibliotech organizaram, em todas as Fábricas de Cultura, rodas de conversas e encontros de leitores para dialogar a respeito da síndrome de Down, alguns baseados no livro “Quem sou eu?”, de Mariana Reade. De um ponto de vista puro e inocente, a obra trata do cotidiano de uma menina que nasceu com um cromossomo extra e se depara com a visão adulta de que ela não compreende o mundo. A protagonista narradora se revela como um ser que está vendo o universo pela primeira vez.

 Em 21/03, às 10h, a Fábrica de Cultura Sapopemba fará uma transmissão ao vivo e convidará as mães de aprendizes com a síndrome para compartilhar as experiências de criar uma criança com Down. Nesta partilha, falarão alegrias e desafios, a fim de desmistificar, informar e sensibilizar as pessoas, com o intuito de diminuir o preconceito através da informação.

Terão contações de histórias, também, da obra “Quem sou eu?”, na Fábrica de Cultura Parque Belém, em 21/03, às 10h. Na Fábrica de Cultura Santos, em 21/03, às 15h. Na Fábrica de Cultura Itaim Paulista, em 21/03, às 11h. Todas presenciais, nas bibliotecas, das respectivas instituições, sem necessidade de inscrição.

E, ainda, terá roda de conversa sobre este assunto na Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes, em 21/03, às 15h, com o aprendiz de teatro Nestor Ferreira Jr. e os familiares e, depois, o vídeo será divulgado no YouTube TV Fábricas: https://www.youtube.com/user/TvFabricas?app=desktop. Além de outros encontros de leitores, como na Fábrica de Cultura São Bernardo do Campo, em 21/03, às 15h. Na Fábrica de Cultura Vila Curuçá em, 21/03, às 15h30, com participação de Juliana Urquisa, mãe de Luciana Urquisa, uma garota com síndrome de Down. Todos serão transmitidos ao vivo nas redes sociais. Mais informações: www.fabricadecultura.com.br.

Já no  Museu de Arte Sacra, em 11/03, das 10h00 às 17h00, terá o “Encontro para profissionais da educação: Arte-educação e Inclusão” o qual dialoga sobre o atendimento ao aluno com deficiência. Serão apresentados os recursos e métodos adotados no museu para estimular a percepção, a imaginação, a observação e o raciocínio dos educandos. O encontro será dividido entre quatro partes: 1 – Aspectos teóricos sobre a pessoa com deficiência; 2 – Dinâmicas sobre as deficiências física, visual e auditiva; 3 – Visita mediada ao espaço expositivo com os recursos desenvolvidos para esse público; 4 – Oficina de protótipos de pranchas táteis. Gratuito, inscrições no link:  https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfCPTPFcjBmjPHiiiUgsazRrCPf0e2CrzOnqyHVT3R3keRdCA/viewform

Quem estiver pelo interior de São Paulo, em 12/03, pode ir até o Teatro Araras, que estará com a peça “palhaçada  olímpica”.  Quatro palhaços são convocados a participar de uma competição cujo prêmio é o título de “palhaço olímpico do século”. Assim, o palhaço nadador, a palhaça judoca e o palhaço ginasta se reúnem, porém falta um participante: o palhaço corredor está em frente ao prédio, pois estacionaram na rampa de acesso a pessoas com deficiência. Será utilizada a linguagem do clown e uma estética inspirada no universo de Tim Burton. Por meio de pantomimas e narrações, o espetáculo discute assuntos contemporâneos presentes nos jogos olímpicos, no mundo dos esportes e na convivência em grupo: como a importância da ética, do espírito esportivo, da disciplina e da superação de limites. Ingressos gratuitos, com sugestão de doação de 1 kg de alimento não perecível. Mais informações: www.teatroestadualdeararas.org.br.

Na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Bom Retiro, em São Paulo, terá a “Mesa de conversa: desafios criativos e comunicacionais no processo de acessibilidade em dança”, com interpretação em libras, além da presença de artistas e profissionais da cultura conectados ao tema, como a jornalista, performer e videoartista paulistana Estela Lapponi, o ator Edgar Jacques e Anderson Vieira (Corpo Rastreado), com mediação da dançarina Letícia Sekito. Será em 14/3, das 14h30 às 16h30. Gratuito, os ingressos serão distribuídos 1h, antes, 40 vagas.

Ainda na Oficina Cultural Oswald de Andrade, durante o mês de março, contará com transmissão online com recursos de libras e audiodescrição. No espetáculo teatral, “Estufa – falso testemunho”, à medida em que fala-se das plantas, segredos da vida da protagonista serão revelados. Idealizado por Lauanda Varone, é uma crítica baseada na experiência na Casa Dom Inácio de Loyola. De 8/3 a 1/04, terças às sextas-feiras, das 20h às 21h e sábados às 18h, para maiores de 18 anos, ingressos distribuídos 1h antes. 40 vagas.

Destaca-se que os espaços das Oficinas Culturais (Alfredo Volpi,  Maestro Juan Serrano e Oswald de Andrade), bem como as atividades desenvolvidas, permitem receber todos os públicos, inclusive, pessoas com restrições de mobilidade e de outras naturezas (baixa visão, perda auditiva, cadeirantes, nanismo, entre outras). Na maior parte das ações, há intérprete de libras e/ou áudio descrição. Mais informações: www.oficinasculturais.org.br.

Em 18/3, das 16h45 às 17h15, a Biblioteca São Paulo oferece a atividade “Vivência em libras”, com  Tatiana Lucky Issoo. Será mergulho no mundo visual e expressivo da Língua Brasileira de Sinais, que traz de maneira lúdica e descontraída a prática  para pessoas surdas e ouvintes. Para todos os públicos, presencial, sem necessidade de inscrição.

Instituições estaduais com ações de acessibilidade e acolhimento:

Conservatório de Tatuí

O Conservatório de Tatuí conta com uma professora de musicografia braile, a qual realiza apoio para discentes cegos ou com baixa visão e oferece apoio aos docentes que atendem estes alunos. Em 2023, terá uma profissional que prestará consultoria à instituição, além de uma comissão formada por vários(as) docentes, coordenações pedagógicas e profissionais especializados em Educação Inclusiva, a qual buscará estratégias específicas para atuarem no apoio ao corpo docente no atendimento a estudantes com deficiência ou dificuldades pedagógicas, seja em aulas coletivas ou em aulas individuais.

Contaremos ainda com 3 bolsistas-ofício para apoio pedagógico a docentes e discentes que poderão acompanhar aulas individuais ou coletivas. Para melhor atendimento a estudantes com deficiências, o Conservatório de Tatuí está passando por reformas estruturais, justamente para possibilitar e garantir maior acessibilidade a essas pessoas. www.conservatoriodetatui.org.br

Pinacoteca

A Pinacoteca, localizada no Jardim da Luz, no Centro de São Paulo, tem um programa educativo especialmente voltado ao atendimento de pessoas com deficiência e com transtornos mentais de todas as idades. Ele realiza visitas educativas a esses grupos mediante agendamento prévio pelo telefone 3324-0945 ou pelo email educaespecial@pinacoteca.org.br. As visitas podem acontecer tanto no edifício da Pinacoteca Luz quanto nas demais unidades, incluindo a Pinacoteca Contemporânea, quando for inaugurada. www.pinacoteca.org.br

Museu Catavento

O Museu Catavento, localizado na Avenida Mercúrio, região do Parque Dom Pedro II, conecta aprendizado e diversão em cada exposição lançada e diariamente atrai inúmeros visitantes, contando com o Núcleo Catavento Acessível para pensar nas ações de acessibilidade no museu. O acolhimento e mediação específicos são direcionados a um público composto por pessoas com ou sem deficiência, em situação de rua, crianças, idosos ou jovens em regime de liberdade assistida.

A visita agendada tem a duração de 1 hora e 30 minutos e é acompanhada por educadores que propiciam, de acordo com o perfil do público, adaptação de linguagem, tempo e utilização de recursos cognitivos. Além de visitas guiadas, o Núcleo Catavento Acessível aplica oficinas educativas; formação dos funcionários e recursos como: audioguia, audiodescrição, placas em braille, vídeo Libras, “Carrinho Catavento Acessível” com materiais táteis e cognitivos para uso nas mediações. www.museucatavento.org.br

SP Escola de Dança

O site da Escola conta com recursos de acessibilidade comunicacional baseados na Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) com contraste, tamanho de letra e voiceover, o qual visa uma integração de pessoas com baixa visão e cegos.

Tem LSE (Legendagem para surdos e ensurdecidos) em todos os vídeos publicados pela SPED em suas redes sociais: YouTube, Instagram e Facebook de março a dezembro de 2022

Legendas acessíveis redigidas com as descrições das imagens e textos de forma objetiva para dar contexto ao conteúdo publicado nas mídias sociais foram publicadas no Twitter (como descrição de imagem) e no Instagram (como texto alternativo) em todas as 111 postagens da Escola de março a dezembro de 2022.

A acessibilidade no site e nas mídias sociais, assim como o espaço físico são ações permanentes, por exemplo, a escola é plana com portas, sanitários e estrutura das salas de aula adequadas à mobilidade reduzida e tem acesso por elevador. www.spescoladedanca.org.br.

Mais detalhes podem ser conferidos no site da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo: www.cultura.sp.gov.br.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo