Em Brasília (DF), governador de São Paulo destacou importância do empreendimento para levar desenvolvimento para a Baixada Santista



O governador Tarcísio de Freitas participou nesta quinta-feira (9) de reunião com representantes do Governo Federal para apresentar e debater pontos de ajuste ao projeto de concessão do Porto de Santos à iniciativa privada.

Também estiveram presentes à audiência o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; o secretário especial para o Programa de Parcerias e Investimentos da Pasta, Marcus Cavalcanti; e o secretário especial de Articulação e Monitoramento do Ministério, Mauricio Muniz.

“Conseguimos ter um debate muito técnico e colocamos o ponto de vista do Governo de São Paulo sobre da importância dessa concessão para o desenvolvimento da Baixada Santista. Não tem nada mais transformador para a região do que esse projeto de concessão do Porto, porque nada vai mobilizar tanto recurso em tão pouco tempo”, reforçou Tarcísio de Freitas.

Durante o encontro, o governador paulista apresentou a modelagem de negócio para a possível concessão da infraestrutura e recebeu sugestões de melhorias e adequações ao projeto – que também foi analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

“A concessão tem muito a ver com a manutenção da competitividade do Porto de Santos. Porque, se não injetarmos muito capital para investir para aprofundar o canal, acabamos perdendo competitividade e perdendo mercado para outros portos. E entendo que é positivo para o Governo Federal também, porque tem condição de ter um leilão que, no final das contas, vai jogar no caixa do Tesouro uma receita extraordinária interessante”, completou Tarcísio de Freitas.

Túnel

Paralelamente às discussões sobre a concessão do Porto de Santos, o Governo de São Paulo qualificou a proposta de formação de uma parceria público-privada (PPP) para a construção de um túnel submarino que vai ligar as cidades de Santos e Guarujá, com investimentos que podem alcançar R$ 4,6 bilhões. A operação e a prestação de serviços de manutenção também estão no escopo do projeto.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo