Mesmo sem possuir qualquer envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, Ibaneis Rocha continua afastado do seu cargo no Buriti. De acordo com a leitura geral dos percentuais revelados pela pesquisa do Instituto Exata OP, realizada entre os dias 09/03 e 11/03, com 1.905 pessoas entrevistadas em todas as regiões administrativas do DF, mais de 70% da população está pedindo pela volta de Ibaneis Rocha. O governador foi afastado do cargo por 90 dias por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Segundo a pesquisa da Exata divulgada na noite de segunda-feira (13), 41,2% dos entrevistados optaram pelo retorno imediato do governador, que foi reeleito no primeiro turno das eleições do ano passado.
No mesmo estudo, 11,2% acreditam que Ibaneis voltará ao cargo ainda neste mês; 17,4% afirmaram que sua volta ocorrerá em abril, enquanto 25,5% acreditam que ele permanecerá afastado definitivamente.
No geral, os resultados indicam que a opção mais comum para o retorno imediato do governador se deve à busca por uma solução rápida para devolver a autonomia política e administrativa de um estado, como garantido pela Constituição.
A Exata OP, também perguntou:
“Quem você acha que foi o maior culpado pelos atos que aconteceram na Esplanada dos Ministérios no dia 8 de janeiro?”
De acordo com a pesquisa realizada, a maioria dos entrevistados apontou o ex-presidente Jair Bolsonaro como o maior culpado pelos atos violentos contra as sedes dos Três Poderes, representando 25,4% das respostas.
A opção “nenhum culpado, pois não tinha como prever o acontecido” apareceu em segundo lugar, com 16,7% das respostas, seguida pelo ex-ministro da justiça e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, com 13,1% em terceiro lugar.
Em quarto lugar, com 12,8% das respostas, os entrevistados culparam o atual ministro da Justiça, Flávio Dino.
O governador Ibaneis Rocha foi apontado como culpado por 7,7% dos entrevistados, enquanto o comando da PM e do Exército receberam 3,6% e 2,5% das respostas, respectivamente.
Um total de 15,9% dos entrevistados escolheu a opção “NSR” (não sabe responder).