Goiás oferece o maior subsídio, para aquisição da casa própria para a população de baixa renda, entre os estados brasileiros. A iniciativa é elogiada pelo ministro das Cidades, Jader Filho. Ele destacou que esta ação do Estado, em parceria com a União, pode contribuir para zerar a contrapartida do cidadão na hora de pagar o valor da entrada do imóvel com a nova versão do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), incluindo o custo de R$ 170 mil por unidade para a faixa 1, voltada a famílias de renda familiar de até R$ 2.640.

“Se a gente soma aquilo que o Minha Casa, Minha Vida já vem trazendo, com ajuda como esta – estou citando o governador Caiado –, obviamente a entrada dos 5% ou 15%, dependendo da faixa que a pessoa estiver, com a ajuda que o governo do Estado e prefeituras podem dar, pode-se zerar essa necessidade do cidadão pagar essa parcela [de entrada]”, pontuou o ministro durante entrevista ao SBT News na última quarta-feira (12/04).

Durante entrevista ao mesmo veículo nesta quinta-feira (13/04), o governador Ronaldo Caiado garantiu total interesse do Estado em viabilizar a parceria, por meio do Programa Pra Ter Onde Morar – Crédito Parceria.

“É certeza absoluta [que a parceria será fechada]. O cidadão paga as parcelas depois. Os primeiros R$ 46 mil ele recebe do Estado”, projetou o chefe do Executivo goiano.

Casa própria

Segundo Caiado, a volta da faixa 1, aliada a uma parceria com estados e municípios, vai permitir ampliar a entrega de novas residências. Além da modalidade Crédito Parceria, o Governo de Goiás viabiliza moradias a ‘custo zero’ em diversos municípios, sem nenhum custo de entrada ou financiamento.

Até julho, inicia-se a entrega de seis mil casas nessa modalidade. “Fazendo a parceria com estados que têm experiência, que mostraram capacidade de transformar isso em realidade, você faz algo que não seja só humanitário, mas também justo”, ressaltou Caiado.

O governador ainda acrescentou que a parceria vai incrementar a entrega de novas unidades habitacionais pelo interior do Estado.

Parcelas

“E são casas dignas, em que o cidadão deve pagar uma parcela de cerca de R$ 100 a R$ 200. Isso dá condição para que a pessoa que seja de baixa renda possa arcar com esse valor”, explicou.

Nós entramos com os R$ 46 mil do Tesouro estadual para pagar a primeira parcela do cidadão pra depois ele continuar pagando a Caixa Econômica Federal”, complementou. 

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