A estrutura tem a função de controlar a vazão do rio Tietê e é uma medida complementar ao controle de cheias na Bacia do Alto Tietê



Após três meses de execução, o Governo de SP finalizou a manutenção do sistema hidráulico das seis comportas da Barragem da Penha, localizada na divisa entre os municípios de São Paulo e Guarulhos. Com isso, a estrutura, que tem a função de controlar a vazão do rio Tietê, como medida complementar ao controle de cheias na Bacia do Alto Tietê, voltou a operar em sua totalidade.

As obras, realizadas pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), contaram com um investimento de R$ 197 mil. A última manutenção do sistema hidráulico, original de 1983, havia sido realizada em 2012.

“A reforma reflete a preocupação do Governo de SP em investir na mitigação dos efeitos dos eventos climáticos extremos. Por meio da manutenção dos equipamentos, ampliação do desassoreamento e do trabalho em conjunto com as prefeituras, vamos, cada vez mais, encontrar soluções para as cheias na região”, reforçou a secretária da pasta, Natália Resende.

Construída no início do trecho da calha do rio Tietê, a Barragem da Penha possui uma área de influência que se estende por cinco quilômetros, até o início da via de acesso ao aeroporto de Cumbica. A estrutura é composta por um maciço de concreto com 82 metros de comprimento e cerca de dez metros de altura. O vão central conta com seis comportas de dez metros de largura e 2,2 metros de altura cada; além do recuo lateral de quatro metros para escoamento de vazões mínimas.

Influência da operação das comportas da Barragem da Penha

Os procedimentos operacionais para abertura e fechamento das comportas é feito para controlar apenas o volume do Tietê. A regra é que elas sejam fechadas quando a jusante do Tietê (abaixo da Barragem – sentido capital) atinge a cota de 720 metros (em relação ao nível do mar). Entretanto, o fechamento não impede o fluxo da água, pois o excedente extravasa por cima delas quando a cota superior (723 metros) é alcançada, situação prevista no projeto.

Monitoramento

O DAEE monitora 24 horas as condições hidrológicas e meteorológicas em diversos pontos do Estado. Além disso, emite alertas aos órgãos responsáveis, quando necessário, para garantir a segurança da população, principalmente das que vivem em áreas vulneráveis e de risco.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo