Votação de parecer para aposentaria de militares ocorre hoje

Os integrantes da Comissão Especial entraram em acordo para que 15 destaques elaborados pelas bancadas partidárias sejam votados nominalmente

Comissão Especial da Câmara responsável pela análise do projeto de lei que altera as regras de aposentadoria para militares adiou a votação do parecer do relator, deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), para a tarde desta quarta-feira (16/10). Nesta terça-feira (15/10), o parlamentar anunciou ajustes no documento, como novas regras de transição para quem já está na carreira e a inclusão de policiais e bombeiros militares na reforma das Forças Armadas.

Nas contas de Carvalho, o impacto fiscal líquido do projeto deve ser de R$ 10,45 bilhões em uma década. Além disso, o deputado prevê uma economia de R$ 59 bilhões, no mesmo período, para estados e municípios devido à extensão das regras aos servidores das corporações militares.

O projeto de lei ainda eleva de 30 anos para 35 anos o tempo de serviço mínimo para a reserva no caso dos futuros militares. Quem já está na ativa terá de pagar um “pedágio” de 17% sobre o tempo que resta atualmente para alcançar os 30 anos de serviço. Assim, um militar a cinco anos de se aposentar, por exemplo, teria de trabalhar mais dez meses adicionais a esse tempo.

Os integrantes da Comissão Especial entraram em acordo para que 15 destaques elaborados pelas bancadas partidárias sejam votados nominalmente. Dentre as alterações que os deputados tentam emplacar à reforma, estão ajustes no aumento salarial das Forças Armadas e nas condições propostas por Carvalho no caso dos PMs e bombeiros.

Líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO) disse que pode trabalhar para prolongar a tramitação do PL que caso as carreiras dos escalões mais baixos sejam excluídas de vantagens que foram previstas no texto. O governo havia proposto a concessão e o aumento de uma série de gratificações, mas não incluiu cabos e soldados.

Informações do Jornal Correio Braziliense