Espaço Prevenir, no bairro do Tatuapé, na zona leste, foca em prevenir recaídas após tratamento e fortalecer os vínculos familiares



O Governo de São Paulo inaugurou a primeira unidade do Espaço Prevenir da capital no Tatuapé

Os serviços públicos de acolhimento e recuperação de pessoas que tentam abandonar as drogas receberam um importante reforço nesta quarta-feira (6). O Governo de São Paulo inaugurou a primeira unidade do Espaço Prevenir da capital no Tatuapé, um dos principais bairros da zona leste.

O equipamento prioriza a prevenção de recaídas para quem já passou por tratamento e o fortalecimento de vínculos familiares, inclusive com orientação a parentes.

“É importante lembrar que as famílias também adoecem quando um de seus membros se torna um dependente químico. Era um serviço que faltava e que ajudará os familiares a aprender como lidar com essa problemática e a não desistir. Também será importante para quem já passou por tratamento e precisa de apoio para não recair no vício”, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento.

A proposta inédita em São Paulo foi criada pela atual administração estadual e apresenta bons resultados no interior – o serviço já funciona nas cidades de São José dos Campos e São José do Rio Preto.

O Espaço Prevenir oferece atendimento psicossocial a famílias de dependentes químicos

O Espaço Prevenir oferece atendimento psicossocial a famílias de dependentes químicos. O serviço também dá apoio a pessoas que estão em fase final ou já completaram o tratamento em comunidades terapêuticas.

O serviço no Tatuapé vai funcionar no sistema de “portas abertas”, em que os interessados podem buscar atendimento sem agendamento prévio. Com investimento anual de R$ 600 mil, o Espaço Prevenir na zona leste tem capacidade para atender até 200 pessoas por mês.

Reintegração social e profissional

A equipe técnica do Espaço Prevenir é formada por assistentes sociais, educadores, psicólogos e pedagogos. O serviço oferece dinâmicas psicoemocionais, terapias em grupos, consultas com psicólogos e atividades de cultura e lazer.

Os profissionais orientam as famílias sobre como lidar com o parente que está usando drogas, inclusive sugerindo medidas como a internação. Os dependentes químicos em fase final de recuperação também recebem orientação para reintegração social e profissional.

“É um espaço que prestará apoio, inclusive, aos filhos de dependentes, pois é fundamental romper esse ciclo para a próxima geração não enveredar pelo mesmo caminho. Nesse sentido, também faremos prevenção contra o uso de drogas”, explicou Eliana Borges, coordenadora de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo