A Câmara Legislativa (CLDF) recebeu o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGES-DF), Juracy Lacerda, nessa segunda-feira (30), para apresentar os indicadores e metas do instituto no primeiro quadrimestre deste ano. A audiência pública ocorreu durante reunião da Comissão de Fiscalização, Gestão, Transparência e Controle, presidida pela deputada Paula Belmonte (Cidadania).

“Hoje estamos aqui ouvindo o presidente do IGES-DF para analisarmos os resultados do primeiro quadrimestre. O que estamos buscando aqui é garantir que a entrega da saúde no DF contemple a população. Precisamos aprimorar o atendimento nos hospitais e UPAs”, afirmou Belmonte.

Os números trazidos pelo presidente aos parlamentares mostram que o orçamento anual do IGES-DF, de R$ 1,54 bilhão, representa 13,5% do orçamento total da Secretaria de Saúde. No primeiro quadrimestre, foram empenhados R$ 460,9 milhões do orçamento anual.

O relatório mostra que, nesse período, foram gastos R$ 251 milhões com pessoal, o que representa 54,5% do montante. Serviços de terceiros consumiram R$ 115 milhões, ou 25,1% do total gasto no primeiro quadrimestre. Já os gastos com material de consumo custaram R$ 71 milhões ou 15,4% do empenhado de janeiro até o fim de abril deste ano.

Após a criação do instituto, segundo o presidente do Iges, houve recorde nos números de cirurgias e atendimentos ambulatoriais. Em 2016 a Secretaria de Saúde realizou 8,6 mil cirurgias, enquanto em 2019, foram realizadas 11,6 mil.

Em relação ao Hospital de Base, de janeiro até outubro, foram realizados 91.683 atendimentos. “Precisamos identificar o perfil desse paciente, que em geral tem diabetes e hipertensão. O objetivo é trabalhar na prevenção para que esse paciente não chegue até o sistema. Para isso, precisamos de uma atenção primária efetiva”, afirmou Juracy.

Também foram apresentadas as metas e resultados alcançados no Hospital de Santa Maria e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Juracy garantiu que estão sendo estudadas formas de melhorar a classificação de risco dos pacientes e a prioridade no atendimento.

“Atualmente, é atendido primeiro quem grita mais. Nós estamos trabalhando para institucionalizar a prioridade e espero trazer em breve bons resultados para a população”, finalizou o presidente do IGES-DF.