Com o objetivo de reconhecer o hip-hop como um movimento sociocultural de caráter popular e construir, no Distrito Federal, um ambiente favorável e livre para que seja expresso em todas as suas manifestações artísticas, foi criada, na Câmara Legislativa, a Frente Parlamentar em Defesa do Hip-hop como Patrimônio Cultural Popular. A solenidade foi realizada nesta segunda-feira (6), ao mesmo tempo em que foi oficialmente aberta a 1ª Semana Distrital do Hip-hop na CLDF.
Iniciativa do deputado Max Maciel (Psol), a Frente Parlamentar inclui-se nos compromissos do distrital que, ao tomar posse, anunciou que “chegaríamos aqui para trazer a periferia para dentro desse espaço”. As atividades que serão realizadas até a próxima sexta-feira (10) também foram organizadas pelo parlamentar. “Hoje, o hip-hop é uma ferramenta essencial que dialoga com a juventude”, comemorou.
Max Maciel fez um histórico do movimento e lembrou que as manifestações atreladas ao hip-hop chegaram a ser proibidas no DF. “E vemos agora o break como esporte olímpico”, celebrou. Ainda se referiu às letras do rap e disse que, apesar de sua força, “a realidade que estamos vivendo é muito pior”. Também lamentou que estejam fechadas as casas de evento onde o hip-hop floresceu no Distrito Federal.
A deputada Dayse Amarilio (PSB) participou do lançamento da Frente Parlamentar – que reuniu DJs, artistas, curadores, entre outros – e considerou “um marco” a atenção da Câmara Legislativa dada à cultura hip-hop. “Não são apenas manifestações culturais, são a própria vida, dia a dia, cotidiano”, resumiu. Para a distrital, o movimento representa a “força da periferia”.
Fonte: Agência CLDF