Servidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), das forças de segurança – polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran-DF) – e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) poderão se inscrever no Curso de Prevenção ao Suicídio. A matrícula está disponível neste link desta segurança-feira (16) até o dia 30 de setembro.
Desenvolvido pela SSP-DF, as aulas serão disponibilizadas no modelo online, autoinstrucional, e fazem parte das ações da pasta em alusão ao Setembro Amarelo. Com 40 horas/aula, o curso é divido em quatro módulos, onde serão abordadas propostas de análise que permitam identificar a ideação suicida e os comportamentos que a antecedem. O objetivo é construir práticas de cuidado com os indivíduos que se encontrem em sofrimento psíquico no ambiente de trabalho.
“Buscamos tratar deste assunto com sensibilidade, para que possamos contribuir para diminuir o estigma e o preconceito, além de incentivar que os servidores busquem ajuda quando necessário”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos atuando em diferentes áreas, firmando parcerias e buscando ações que tenham como foco a saúde mental e a valorização de nossos profissionais. Nesta linha, está em construção um centro de apoio biopsicossocial. Também passamos a fazer parte do Escuta Susp, programa de atendimentos psicológicos, e estamos apoiando ações específicas em cada força de segurança.”
O curso será direcionado às seguintes temáticas: o contexto epidemiológico do suicídio no Brasil e, em especial, na segurança pública; compreensão das causas para os comportamentos suicidas e apresentação de estratégias para evitá-las; identificação dos sinais de sofrimento, a fim de identificar os tipos de crises e, sobretudo, o que não fazer no momento da intervenção; e, por fim, a proposta de ação dos multiplicadores no contexto corporativo com as ações direcionadas às boas-práticas para a intervenção junto aos grupos de risco e prevenção do suicídio no ambiente de trabalho.
Fonte: Agência Brasília