Carnaval seguro e bem monitorado. Assim tem transcorrido a folia no Distrito Federal nesses primeiros dias de festa. Uma das razões para tal, além do trabalho integrado das forças de segurança, é o aumento do número de câmeras de monitoramento. A fiscalização por vídeo passou de 450 dispositivos, em 2019, para 672 câmeras, em 2020.
Esse trabalho de monitoramento se concentra, pelo segundo ano consecutivo, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP). De lá os profissionais acompanham tudo o que acontece na cidade, podendo ver de perto, pelas lentes, princípios de confusão, delitos ou qualquer situação anormal.
Gestão compartilhada
O monitoramento dos eventos é feito em tempo real e serve de apoio às ações das forças de segurança. O centro, que tem gestão compartilhada, reúne 21 órgãos, instituições e agências do GDF voltadas para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização.
“[A câmera] é uma ferramenta que multiplica os olhos da segurança pública”, explica o subsecretário de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Carlos André. “Elas [as câmeras] otimizam o emprego do policiamento porque monitoram locais onde há menos efetivo e apontam onde há maior necessidade de atuação ou remanejamento.”
Alta capacidade
O supervisor do Ciob, Marcelo Dantas Ramalho, destaca que os equipamentos têm recursos sofisticados. “Elas [as câmeras] permitem flagrar situações e identificar pessoas. São câmeras com resolução muito boa, que possibilitam uma rápida identificação de um delito ou dar apoio aos órgãos envolvidos na segurança do Carnaval”.
Parte dessas imagens é feita em câmeras de alta resolução e alcance acopladas a uma viatura especial chamada POE (Plataforma de Observação Elevada). Comandante da Operação Carnaval pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a tenente-coronel Fabiana Santos elogia o monitoramento feito a partir dessa viatura. “Daqui da Cidade da Segurança Pública, conseguimos ter imagens de pessoas que estão nos estacionamentos do Parque da Cidade ou de blocos nos setores carnavalescos ao redor da torre de TV e da Funarte, por exemplo”.
Informações do Site Agência Brasília