Recentemente retornei da Força Nacional e fui surpreendido pela quantidade de pessoas que ao me ver está se espantando por eu não ser candidato. Oficiais e praças não conseguem entender como alguém que ficou em sétimo nas prévias da PM não quer se candidatar, enquanto outros que ficaram bem abaixo estão na disputa.
Acredito que a polícia militar deva passar por uma mudança cultural e que um deputado não faça tanta diferença em nossas vidas. Nosso problema é interno não externo. Não temos maturidade política e talvez nem intelectual para elegermos nossos representantes.
Graças a Deus sou respeitado por muitos superiores e pares. Vários oficiais e sargentos me respeitam, mas alguns pares são os que mais me condenam. Querem o discurso do praça vota em praça, o discurso salarial, o discurso dos oprimidos e coitados. Não sou assim.
Não sou candidato porque não represento a velha mentalidade reinante em nosso meio. Não sou candidato porque acredito em segurança pública voltada para a comunidade. Acredito na mudança cultural dentro da PM.
Fico feliz ao ligar a televisão e ver um Plano de Governo com o nome policiamento inteligente com idéias semelhantes a que prego nesse blog e em meu livro. É esse tipo de mudança cultural que digo. Tive a oportunidade de presentear o candidato Agnelo com dez livros há um ano atrás ao ser apresentado a ele pelo Pastor Fadi Faraj.
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É triste entrar em um site ( comunidade de policiais militares do orkut) e ver o discurso de praça vota em praça, ou seja, a ignorância, e um soldado (candidato a deputado distrital) amigo e companheiro sendo atacado por “bandidos” e “moleques” escondidos por trás do anomimato. E ao defendê-lo ver ataques convardes a minha pessoa e insultos diversos. Naquela comunidade o discurso é: PRAÇA VOTA EM PRAÇA, DESDE QUE SEJA O MEU CANDIDATO!
É essa polícia antiga que eu combato! Discursos como esse:
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