Ao destacar a primeira votação remota na história da Casa, o secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello, disse que representantes de parlamentos de outros países entraram em contato com o Senado para possíveis intercâmbios.
O secretário-geral da Mesa também informou que a União Interparlamentar, entidade que reúne parlamentos de diversos países, divulgou uma nota elogiando a iniciativa brasileira.
— O Parlamento não pode fechar. A história guarda momentos em que o instituição ficou fechada — lembrou.
Luiz Fernando ressaltou que a votação remota foi resultado de um esforço conjunto dos senadores e dos servidores da Casa — da Secretaria-Geral da Mesa, da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen) e da Comunicação Social, entre outros.
A votação remota, realizada nesta sexta-feira (20), aprovou o PDL 88/2020, projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no país devido à pandemia de coronavírus. O decreto permite que o governo federal gaste mais do que o previsto e desobedeça às metas fiscais.
Foi a primeira vez — na história dos 196 anos do Senado — que seus membros votaram uma matéria sem estarem presentes no Plenário da Casa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)