O presidente Jair Bolsonaro promoveu uma série de mudanças no alto escalão das Forças Armadas. As alterações ocorreram por meio de um decreto publicado na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (26/3).
O mandatário nomeou como novo Chefe do Estado-Maior do Exército o general Marcos Antônio Amaro dos Santos. O militar, que durante cinco anos cuidou da segurança da ex-presidente Dilma Rousseff, assumirá o posto do general Braga Netto, atual ministro da Casa Civil. Amaro também foi ministro-chefe da Casa Militar de Dilma.
Foram transferidos para a reserva remunerada os generais Geraldo Antonio Miotto, comandante militar do sul, e o major Mauro Martins Machado, que ocupava o Comando da Aeronáutica.
Miotto foi um dos cotados para assumir a Casa Civil após a queda de Onyx Lorenzoni. Mais recentemente, parte do Exército também defendeu sua transferência para o Gabinete de Segurança Institucional, cargo ocupado por Augusto Heleno, que poderia ser transferido para o Itamaraty.
A decisão de colocar Miotto na reserva, ao que tudo indica, não era esperada pelo militar, que na terça-feira (24/3) ofereceu ajuda a Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, no combate ao coronavírus, e anunciou a montagem de tendas próximas ao Hospital Conceição, em Porto Alegre. O general Valério Stumpf Trindade, assumirá o cargo de Miotto como comandante do sul.
Para efetuar as mudanças, o governo aproveitou o período de promoções e movimentações internas dos oficiais, que geralmente acontece no mês de março. As alterações, que também atingem outros postos das Forças Armadas, passam a valer na próxima terça-feira (31/3).
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Informações do Site Consultor Jurídico