Com caráter preventivo, as ações têm como objetivo fazer com que as pessoas percebam os riscos associados ao trânsito, avaliem suas condutas e preservem a vida
No mês de conscientização sobre a segurança no trânsito, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta quinta-feira (14) a Operação Nacional de Segurança Viária (ONSV). Aliado à temática do Maio Amarelo: “Perceba o risco. Proteja a Vida”, o órgão pretende aumentar o número de policiais na pista até a segunda-feira (18) e transformar ações, fazendo com que “em tempos de pandemia, se for sair de casa, respeite as leis de trânsito”.
O intuito do órgão é que a presença ostensiva dos policiais na rodovia iniba as condutas imprudentes dos motoristas e reduzam os acidentes. Os dados estatísticos usados para definir os 150 trechos do país com maior índice de acidentalidade foram avaliados no período entre 11/03 e 30/04, que já inclui o momento de quarentena que vivenciamos. Em Alagoas, os trechos de kms 220 ao 230 e kms 250 ao 260, pertencentes às cidades de Atalaia e Pilar – na BR 316, registraram quatro acidentes graves, com cinco mortos e dois feridos e receberão o reforço na fiscalização durante a operação.
Considerando a missão da PRF de proteger a vida e promover a segurança nas rodovias brasileiras, o foco dos agentes estará voltado para ações preventivas e educativas. Quaisquer condutas irregulares que possam ocasionar acidentes no trânsito, tais como a desobediência às normas e não utilização dos equipamentos de segurança necessários para a proteção de condutores e passageiros serão observados.
Além de fazer parte do Projeto Nacional de Redução de Mortes (PRNM) e do Pacto Pela Vida proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011, as ações de conscientização e prevenção a acidentes de trânsito se tornam ainda mais imprescindíveis em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Estatisticamente, as vítimas de acidentes ocasionados no tráfego ocupam cerca de 60% dos leitos hospitalares. A redução desse percentual resulta na preservação de vidas e evita a sobrecarga do sistema de saúde.