O início dos testes clínicos da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, começa neste mês no Brasil e o país já está em negociação para se tornar um dos produtores da vacina tão logo ela seja aprovada. O acordo muda o cenário de incertezas sobre quando a imunização chegaria ao Brasil, colocando o país na dianteira da fila de acesso à vacina.
A parceria possibilitará que os brasileiros tenham obtenham o método de imunização até meados de 2021, como estima a infectologista Sue Ann Clemens, diretora da Iniciativa Global de Saúde da Universidade de Siena e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que coordena a testagem no país. Também sairia daqui o abastecimento de toda a América Latina.
A AstraZeneca informou na quinta-feira (04/06) que pretende alcançar a produção mundial de 2 bilhões de doses da imunização. Para tanto, vem firmando acordos com laboratórios internacionais e investimentos de instituições do Reino Unido, dos Estados Unidos, incluindo a Coalizão para Preparação para Epidemias (CEPI) e a Aliança de Vacinas (Gavi), criadas por Bill Gates; e da índia, com o Instituto Serum, maior fabricante mundial de vacinas em larga escalada.
Informações do Portal Metrópoles