O Hospital Regional de Samambaia (HRSam) contará com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivamente para atender casos de covid-19. O espaço abriga dez leitos com suporte respiratório e foi totalmente sanitizado para receber os novos pacientes a partir desta quinta-feira (25/6). Mais de 100 profissionais da equipe multiprofissional treinados para atuar na linha de frente contra o novo coronavírus.
A UTI reservada à pacientes com covid-19 está localizada estrategicamente no piso térreo do hospital. De acordo com o chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HRSam, Danilo Saigg, dessa forma evita o uso de elevadores e reduz a possibilidade de contágio entre os usuários e profissionais de saúde.
Os pacientes que estavam internados nesta ala foram transferidos para o andar superior, e outros dois precisaram ser encaminhados para outros hospitais. O gestor destacou que o hospital tem se organizado para atender pacientes com coronavírus na UTI. A preparação incluiu desde simulações de atendimentos de casos suspeitos até treinamentos de paramentação e desparamentação dos equipamentos de proteção individual (EPIs).
“Quando chegasse a hora queríamos que a equipe estivesse tranquila e preparada. Temos EPIs suficientes para os profissionais e nossa UTI conta com 60 horas disponíveis de atendimento odontológico, para dar todo o suporte aos pacientes com covid-19 e evitar complicações”, afirmou Saigg.
Para o diretor do Hospital Regional de Samambaia, Luciano Gomes, há um processo constante de treinamento na unidade de saúde desde quando foi informado que o coronavírus chegava ao DF.
De acordo com a Secretaria de Saúde, com os dez leitos disponibilizados no HRSam, o Distrito Federal conta agora com o total de 453 leitos do UTI reservados para pacientes da covid-19. Desses, 316 estão em hospitais públicos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante e no hospital de campanha no estádio Mané Garrincha.
Os outros 125 leitos foram abertos por meio de contratos com hospitais privados, enquanto os 12 restantes ficam no Hospital Universitário de Brasília (HUB), usados mediante a um convênio firmado com a secretaria.
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Da redação do Policiamento Inteligente com informações do Jornal Correio Braziliense