A Polícia Civil do Estado de Goiás, em conjunto com o Ministério Público do Estado de Goiás, deflagrou, na última sexta-feira (10), a Operação Arca de Noé com o cumprimento de mandados de busca e apreensão. O objetivo foi angariar elementos sobre a prática ilegal de jogo do bicho na região de Formosa, bem como improbidade administrativa por parte de servidores públicos. Os locais em que as buscas foram cumpridas estão relacionados aos coordenadores das bancas de jogo do bicho na região.
Durante a operação, vários pontos em que ocorriam a prática ilegal de jogo do bicho foram objeto de buscas e apreensões, sendo que os instrumentos utilizados para a realização dos jogos, bem como os responsáveis pelas bancas, foram conduzidos até a unidade da Polícia Civil. Ao todo, foram oito pessoas conduzidas à delegacia.
A Operação foi coordenada pelo Delegado José Antônio Sena e pelo Promotor de Justiça Douglas Chegury e contou com o apoio da Coordenadoria de Operações Especiais (CORE/GT3) da PCGO e do Centro de Inteligência (CI) do MPGO.
As investigações acerca da improbidade administrativa serão concluídas por parte do Ministério Público e os envolvidos estão sujeitos à perda do cargo público, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa.
As investigações referentes às contravenções penais de prática ilegal do jogo do bicho e ao delito de posse ilegal de arma de fogo serão concluídas pela Polícia Civil. Ao contrário do divulgado na imprensa, não houve prisão de nenhum oficial superior da Polícia Militar do Estado de Goiás, nem buscas e apreensões nas respectivas residências.