A Cauterização ou a Lavagem Cerebral tem o objetivo de afetar o pensamento e comportamento do indivíduo. São métodos e estratégias utilizadas por Chefes Militares, Políticos, Religiosos e Grandes Empresas que buscam justificar a necessidade dessas execuções na mente das pessoas para obter lucros ou resultados.
A Cauterização ou a Lavagem Cerebral, como o nome indica, é uma queimadura, de intensidade e profundidade controladas na mente das pessoas, que tem por objetivo destruir o tecido envolvido do cérebro para que você não conheça, não perceba, não pense, não faça segundo o que for estabelecido pelos doutrinadores. Você só passa a obedecer a doutrina que for semeada. Este controle, é uma forma de conseguir que outros sigam suas ordens e satisfaçam seus interesses.
O psiquiatra americano Robert P. Lifton, professor de universidades como Harvard e Yale, analisou esse processo, que ele chama de Reforma de Pensamento, e descreveu suas principais características.
Lavagem em 8 passos
1- Controle de pensamento: Na doutrina da lavagem cerebral ,não é permitido ler material ou falar com pessoas que tenham ideias contrárias às do grupo. Em alguns casos, a vítima é geograficamente isolada da família e dos amigos.
2 – Hierarquia rígida: São criados modos uniformizados de agir, pensar e vestir, desenvolvidos para parecer espontâneos. A vítima é convencida da autoridade absoluta e do caráter especial – às vezes, sobrenatural – de um líder.
3- Mundo dividido: O mundo é dividido entre “bons” (o grupo) e “maus” (todo o resto). Não existe meio termo. É preciso se policiar para agir de acordo com o padrão de comportamento “ideal”.
4 – Delação premiada: Qualquer atitude errada, ainda que cometida em pensamento, deve ser reportada ao líder. Também se deve delatar os erros alheios. Isso acaba com o senso de privacidade e fortalece o líder.
5 – Verdade verdadeira: O grupo explica o mundo com regras próprias, vistas como cientificamente verdadeiras e inquestionáveis. A vítima acredita que sua doutrina é a única que oferece repostas válidas.
6 – Código secreto: O grupo cria termos próprios para se referir à realidade, muitas vezes incompreensíveis para as pessoas de fora. Uma linguagem muito específica ajuda a controlar os pensamentos e as ideias.
7 – Meu mundo e nada mais: O grupo passa a ser a coisa mais importante – se bobear, a única. Nenhum compromisso, plano ou sonho fora daquele ambiente é justificável.
8 – Ninguém sai: A vítima se sente presa, pois não pode imaginar uma vida completa e feliz fora do grupo perde muitas vezes a capacidade de discernir, ou seja, passam a imaginar que somente eles estão certos.
Depois da mente controlada ou cauterizada buscam levar a seus membros a sensação de que, se eles saírem do grupo, coisas terríveis vão acontecer. Para quem está observando de fora, parece que essas pessoas estão felizes. Acontece que, na verdade, elas foram adestradas e orientadas a sorrir o tempo todo demonstram sempre satisfação de realização mas na realidade vivem uma ilusão e um grande conflito interior. São ensinadas a imaginar que não é uma experiência positiva perder seu livre-arbítrio, apagar sua identidade, desvalorizar seus prevês, viver com medo e com culpa.
Uma mente cauterizada é aquela que perdeu sua função, ou seja, a capacidade de raciocinar, tem dificuldade de filtrar informações, ou seja, perdem a sensibilidade, sejam elas de caráter visual, auditivo ou sensitivo.
O poder da mente é um campo muito explorado pelos cursos militares, publicidade, pelas religiões, músicas, tudo para provocar sensações externas que posteriormente resultam em atitudes internas.
É o que podemos também chamar de “Zelo excessivo” uma superexposição a um “suposto sagrado” são substancias químicas artificiais e negativas que não contribuem de forma positiva para a possessão dos seres humanos. Pelo contrário, destroem a liberdade tornando-os incautos e fazendo-os perder a sensibilidade e a liberdade de ver, ouvir e pensar.