Diante do Distrito Federal e o mundo passando por uma grave pandemia a eleição de 2022, mesmo distante, começa a ser arquitetada dentro da Câmara Legislativa com o olhar voltado para o Palácio do Buriti.
É possível observar um grande jogo político eleitoreiro começando através da CPI da Pandemia onde a mesma tem o objetivo de identificar irregularidades ao combate do Covid-19.
O requerimento estava parado e ganhou força política após revelações da operação do “Falso Negativo” que denunciou supostas fraudes na compra de testes rápidos.
A CPI até o momento tem 13 votos a seu favor.
Candidatos declarados ao Buriti como os senadores Izalci Lucas (PSDB), Leila do Volei (PSB) e José Antônio Reguffe (PDT) marcharam sobre os distritais pedindo a instalação de um show que custa caro e sem resultado prático para a população.
Alguns distritais governistas como Jaqueline Silva (PTB) que é dona de centenas de cargos na Administração Regional de Santa Maria se acanhou diante da pressão feita pelo ex-presidiário Roberto Jefferson, dono do partido.
Daniel Donizete (PL), que domina de porteira fechada a Administração Regional do Gama, também assinou a CPI.
Historicamente CPI’s instaladas na CLDF nunca apuraram absolutamente nada ou levou algum corrupto para a cadeia.
O vice-presidente da Câmara Legislativa, Rodrigo Delmasso, é critico ao afirmar, por exemplo, que a CPI assinada pode atrapalhar as investigações que estão em curso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
“O MP já vêm fazendo essas investigações de forma técnica, responsável e muito bem aprofundada. Fazer qualquer outra coisa paralela ao que o Ministério Público já vem fazendo pode atrapalhar as investigações”, diz Delmasso.
Delmasso se refere às investigações no âmbito da terceira fase da operação Falso Negativo do MP, deflagrada no último dia 25, que apura um suposto esquema de fraudes na compra de testes rápidos pela Secretaria de Saúde do DF.