A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), realizou, na manhã desta sexta-feira (16), a incineração de cerca de 5,5 toneladas de drogas apreendidas em ações policiais de 2015 até este ano. A queima dos entorpecentes aconteceu em uma cerâmica, situada no município de Aquiraz – Área Integrada de Segurança 13 (AIS 13) – Região Metropolitana de Fortaleza. A ação é a maior queima de drogas feita neste ano no Ceará.
No total, foram incinerados 5,1 toneladas de maconha, 7,9 quilos de crack, 83,1 quilos de cocaína, 244,2 quilos de mineíta (pó utilizado na mistura de cocaína), 84 unidades de comprimidos psicotrópicos, 123 micropontos de LSD e 18 litros de um entorpecente líquido conhecido popularmente como “loló”.
As drogas foram apreendidas em atuações da Polícia Civil, ocorridas entre os anos de 2015 e 2020, em operações desencadeadas nas cidades de Aquiraz, Fortaleza, Maracanaú, Caucaia, Pacatuba, Caridade, Pacajus, Viçosa do Ceará, Chorozinho, Tianguá, São Gonçalo do Amarante, Ipueiras, Quixeramobim e Icó. Os entorpecentes fazem parte de 175 de procedimentos policiais.
Compareceram na carbonização do material, o delegado geral da Polícia Civil, Marcus Rattacaso; o diretor da DCTD, Alisson Gomes; o diretor do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPE), Márcio Gutierrez; representantes do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), da Vigilância Sanitária e peritos da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), além de policiais civis da unidade especializada no combate às drogas do Ceará.
Para Alisson Gomes, a incineração das toneladas de drogas representa a conclusão do trabalho policial para impedir o tráfico de entorpecentes no Ceará. “Esse ato é para apresentar o êxito da investigação, da apreensão e da prisão, mostrando aos criminosos que não vale a pena insistir nessa modalidade de crime, já que o produto que eles tanto valorizam acaba virando cinzas”, afirmou o diretor. O delegado explicou ainda que divulgar a queima dos entorpecentes é uma forma de mostrar para a sociedade o que é feito com todo material apreendido. “As pessoas quando acompanham uma apreensão, as vezes não sabem o destino final delas. No caso das drogas, elas acabam sendo destruídas, o que representa um duro golpe nas organizações criminosas que delas buscam lucros”, pontuou Alisson.
Já o delegado geral da Polícia Civil, Marcus Rattacaso destacou que a queima é o marco que encerra um ciclo do trabalho policial, quando a droga é destruída. “Essa ação é resultado de um trabalho árduo da Polícia no combate ao tráfico de drogas e essa droga incinerada representa, além de um duro golpe de perda de capital das organizações criminosas, o encerramento do trabalho policial, que investigou, apreendeu e por fim, destruiu a droga”, explicou Rattacaso.
6,7 toneladas incineradas em 2020
Com a queima realizada hoje, subiu para 6,7 toneladas de drogas destruídas pela Polícia Civil do Ceará somente este ano. A outra incineração de drogas ocorreu em julho deste ano, quando na ocasião 1,2 tonelada de entorpecentes foram queimados.