Para Winston Churchill “A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.” No Distrito Federal, tivemos prova disso, onde um senador renunciou, tornou-se deputado federal e depois governador, renunciou ao governo e pode retornar a vida política concorrendo a uma vaga nas eleições do próximo ano.

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Se fôssemos calcular o tempo que falta para as eleições de 2014, eliminando a Copa das Confederações, o Natal, O Carnaval, a Semana Santa e a Copa do Mundo que ocorrerá no Brasil, resta-nos aproximadamente seis meses para o pleito. Os candidatos já estão a todo vapor, quem tem mandato já está nas ruas, quem não tem também.

Os meses de maio e junho podem ser decisivos para o atual governo do Distrito Federal. Os estrategistas terão que utilizar todas as armas para segurar possíveis denúncias e o investimento em publicidade terá que ser reforçado para reverter os altos índices de insatisfação ao governo petista. Caso os adversários utilizem a mesma arma utilizada à época da caixa de pandora, a partir de junho os ataques serão intensificados para que políticos com mandato sejam expulsos de seus partidos, não podendo assim, filiar-se em outro. Fala-se nos bastidores que uma pesquisa em julho irá definir a debandada para oposição caso o governo não “decole”.

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Na última semana algumas denúncias envolvendo emendas parlamentares voltaram aos telejornais, uma delas confusa, onde entre os “suspeitos” está o cunhado de um parlamentar famoso no DF. Exonerações começam a ocorrer. Políticos da base que não cumprem acordos já são tratados como “traidores”, o PHS recupera a Secretaria de Defesa Civil, enquanto um parlamentar que deveria ter saido para um suplente assumir pode perder outros cargos, em especial, na Secretaria de Trabalho.

Um partido recém-criado no DF avança aguardando algumas análises de pesquisas, mas já é certo que perderá dois parlamentares. Um sairá por conta própria e outro poderá ser convidado a sair, havendo a possibilidade de permanecer caso as pesquisas mostrem que o jovem parlamentar não é uma ameaça para os planos de um determinado grupo que visa o fortalecimento para 2018 e que está ressentido por conta da eleição da mesa diretora.

Nos partidos de esquerda, que fazem oposição ao atual governo a situação é muito confortável.  Política se faz ocupando espaços de poder, mas quando não é possível ocupar tais espaços é necessário diálogo.  O PDT e o PSol estão conversando com o PSB, mas há resistência por parte dos mais radicais, que acham o PSB “muito amplo”. A amplitude é em decorrência de conversas com a filha de um importante ex-governador e outras figuras da política brasiliense não muito aceitas no meio.

Por enquanto os bastidores estão pegando fogo. E ainda falta mais de “01 (um)” ANO  para a  largada oficial.

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