Aliado de primeira hora na campanha, o deputado Laerte Bessa (PR/DF), que chegou a ser anunciado como o poderoso chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não acompanhou ontem à posse de Ibaneis Rocha (MDB).
Como Ibaneis vinha dizendo, o órgão não foi criado neste primeiro momento. Segundo o governador, há pendências jurídicas. Há necessidade da aprovação de uma lei federal para regulamentar o órgão. Mas a aposta entre integrantes das forças de segurança é de que o motivo é político: a reação da Polícia Militar à extinção da Casa Militar e ao nome de Bessa.
O deputado não esconde o incômodo: “Trabalhamos com mais de 200 servidores entre oficiais e praças das duas corporações, ativos e inativos e depois vem essa decisão?”, disse ele.
Apesar de reconhecer a barreira jurídica, a equipe de Ibaneis estuda possíveis caminhos para reestruturar o órgão. Até lá, Bessa não assumirá o posto.
Com informações do Jornal Correio Braziliense