Filhotes de tamanduás, macacos, capivaras e preguiças, entre outras espécies, são resgatados todos os anos pelo Ibama. Longe das mães, os bichinhos também precisam de afeto no processo de recuperação e reintrodução à natureza. E o uso de bichinhos de pelúcia tem ajudado os animais que ficaram órfãos.

Por isso, o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) do órgão, está promovendo uma campanha para arrecadar pelúcias, além de toalhas, lençóis e meias, com ou sem par, que podem ser novos ou usados. Os objetos simulam o acalento materno e dão apoio emocional aos filhotinhos.

A chefe do Cetas no Distrito Federal, Marília Gama, explicou como são usadas essas doações no tratamento dos animais.

Bichos de pelúcia ajudam a acolher animais silvestres resgatados.

Divulgação/Ibama

“Os animais, quando chegam, eles precisam muito desse conforto térmico e emocional para se desenvolver bem. Então, como uma pelúcia é muito utilizada por um filhote, não podemos reutilizar. É como um insumo, que acaba muito rápido. Tem animais que precisam muito disso. Um tamanduá, por exemplo um tamanduá, precisa muito se agarrar a um ser fofinho, digamos assim, para se sentir aconchegado e se desenvolver direitinho.” 

Todas as sedes do Ibama e do Cetas ao redor do país estão recolhendo as doações. Quem quiser ajudar os bichinhos pode verificar o endereço mais próximo de sua residência no site: gov.br/ibama 

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*Com supervisão de Bianca Paiva